MEC faz propaganda do governo no Enade

RESPOSTA CERTA, SÓ A FAVOR DO GOVERNO

Lula segue cartilha de Hitler e Stalin e usa MEC para elogiar o próprio governo. Quando se diz que a influência do nazismo e do stalinismo paira sobre o governo de Lula da Silva não é figura de retórica.

O governo brasileiro, até pela composição que o encerra, recheada de adeptos do totalitarismo, não faz cerimônia e usa métodos que Hitler e Stalin, assim Fidel Castro e Hugo Chávez assinariam embaixo.Uma prova: questões do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes – Enade (realizado neste domingo) elogiam ações do governo Lula e são criticadas por professores universitários. Por Demétrio Weber

Das dez questões de conhecimentos gerais comuns às 27 carreiras avaliadas pelo Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), domingo, quatro fazem elogios a ações do governo federal .

Uma delas, a número 5, menciona o impacto do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) sobre o meio ambiente. Na prova de Comunicação Social, aplicada a universitários de seis carreiras, entre elas jornalismo, a questão 19 cita diretamente o presidente Lula. A questão foi criticada por professores universitários e pelo presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Sérgio Murillo de Andrade.

O enunciado diz que Lula foi criticado pela mídia ao afirmar que a crise financeira mundial seria uma marolinha no Brasil. Mas, continua, "agora é a imprensa internacional que lembra e confirma a previsão de Lula".

Está mais para relações públicas e propaganda do que para uma prova com o objetivo de verificar o conhecimento dos estudantes. A pergunta confirma a opinião do presidente, o que acho discutível. Não é um consenso que a crise tenha sido superada. Para quem perdeu o emprego, foi uma baita de uma crise - disse Andrade.

O professor de políticas públicas da Universidade de Brasília (UnB) Ricardo Caldas condenou a questão 19. Ele disse não ver problemas na menção a ações federais nas outras quatro perguntas, já que Lula está há quase sete anos no poder.

- Parece mais um discurso de autodefesa do Lula, quase ufanístico: o presidente tinha razão, mas somos uma democracia e temos que tolerar as críticas. É tendenciosa.

O professor de jornalismo e ética na comunicação da UnB Luiz Martins da Silva afirmou que não existe fórmula para evitar a politização de questões. Mas, para ele, é elementar que se evitem perguntas que deem margem a suspeitas de alinhamento político.

Reynaldo Fernandes, presidente do Inep, órgão responsável pelo Enade, disse que uma comissão de sete professores definiu as diretrizes das provas, mas coube à empresa Consulplan, contratada para realizar o exame, formular as questões:

- Era uma discussão (a da "marolinha") sobre o direito à crítica. O Globo

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