Juiz suspende pagamento de 44 indenizações a guerrilheiros

Essas 44 pessoas atuaram na guerrilha do Araguaia, nos anos 70. As indenizações variam de R$ 80.3 mil a R$ 142.9 mil e foram autorizadas pela Comissão de Anistia do Ministério da Justiça.

Uma decisão de setembro do juiz federal José Carlos Zebulum, do Rio de Janeiro, suspendeu o pagamento das indenizações a 44 camponeses atingidos pela repressão do exército durante a guerrilha do Araguaia, movimento armado organizado pelo PC do B na década de 1970 no sul do Pará, que se propunha a combater a ditadura militar. Por Leonel Rocha

As indenizações – que variaram de R$ 80.3 mil a R$ 142.9 mil – foram determinadas pela Comissão de Anistia do Ministério da Justiça em junho deste ano. Os camponeses também passaram a receber dois salários mínimos como aposentadorias, agora suspensas.

O juiz acatou uma ação popular impetrada pelo advogado João Henrique Nascimento Freitas, assessor do deputado estadual Fábio Bolsonaro, filho do deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ), capitão da reserva do exército e um dos opositores mais radicais a indenizações pagas a perseguidos pelo regime militar.

Na ação, o advogado alega que não há critérios técnicos precisos para apurar o dano causado aos camponeses nem a comprovação de que eles sofreram as conseqüências da ação militar contra a guerrilha. O juiz aceitou o argumento do advogado de que poderia ter ocorrido manipulação dos camponeses por um dos componentes da Comissão de Anistia, caracterizando, assim, improbidade administrativa. A Advocacia Geral da União (AGU) recorreu da decisão do juiz do Rio.


COMENTÁRIO
Se a maioria dos juízes tivesse analisado essa corrupção escancarada que sangra sem dó o bolso do contribuinte [pagando indenizações milionárias para vagabundos de plantão que sequer sofreram um arranhão durante a “ditabranda”], a Justiça estaria cumprido seu papel e, principalmente, desencorajando esse assalto sistemático aos cofres públicos.

O Ziraldo é um dos que recebe a bolsa-ditadura. Hoje, ele desfila de jaguar por aí, ostentando sua vaidade de velhote-tonto, achando que pode “pegar todas”. Nunca se soube que o Ziraldo tivesse tido algum problema, pois ele sempre viveu no Brasil são e salvo, e nunca foi convidado a exilar-se.

Muito menos o Lula da Silva, que pegou 31 dias de cadeia pela seguinte acusação: ele teria instigado a população de uma cidade do Pará, ao linchamento de um capanga de uma fazenda - suspeito da morte de um companheiro sindicalista. O capanga foi atacado com facões e pauladas por mais de 50 pessoas, entre homens e mulheres. Claro que ele morreu!

Por este crime (perseguição política?), Lula recebe perto de R$ 5.000 mensais. Segundo os cálculos de Elio Gaspari [no O Globo], se ele tivesse deixado na poupança todos esses mimos que recebe desde 1996, teria mais de R$ 1 milhão. Isto, sem falar do inesquecível depoimento do Benjamim, um dos fundadores do PT - que durante essa hospedagem, Lula teria atentado sexualmente contra o "Menino do MEP".

Hoje temos uma indústria da indenização que se dedica a premiar a bandalheira dessa gente criminosa com o dinheiro dos trabalhadores honestos.

Está faltando um olhar judiciário mais convicto para essas questões. Se os juízes se dispusessem a isto, certamente que a maioria estaria obrigada a ressarcir os cofres públicos, ou então, a ir para a cadeia.

Aguardamos a eleição de um presidente que tenha "peito" para fazer retornar todo esse dinheiro desviado do Erário, em nome dessa "coisa hedionda" que não passou de uma tentativa de assalto à nossa democracia. Você se lembra de ter pedido a Ziraldo alguma coisa? Pois é. Nem eu! Por Gabriela/Arthur

Um comentário:

Anônimo disse...

Esses boçais ladrões só tem um endereço.