Contra todos os prognósticos, os hondurenhos mostraram o caminho com a democracia.
As eleições nos países em dificuldades são muitas vezes acontecimentos dramáticos - pense nas longas filas de votação em El Salvador, em 1994, no final da guerra civil quando os eleitores buscaram desesperadamente pela democracia, ou nas balas dos terroristas colombianos das FARC que prometeram cegar os eleitores em 2002; para não mencionar a euforia espetacular dos dedos roxos nas primeiras eleições no Iraque e no Afeganistão. A eleição de Honduras domingo não foi assim.
Embora com taxa de 62% de participação, 20% superior à última eleição, ela transcorreu calmamente, de forma séria, foi um evento quase que modorrento. Observadores do Parlamento Europeu definiram-na como transparente. E, sobretudo, ela mostrou que eleições não são nada de novo para os hondurenhos, cuja democracia constitucional tem estado em seu devido lugar desde 1982. Por IBD Editorials
Ainda assim, esta não era uma eleição normal. Era uma estrela resplandecente iluminando o caminho para sair de uma crise totalmente criada, a partir do exterior.
Os líderes antidemocráticos da esquerda, liderados pela Venezuela de Hugo Chávez sitiaram o pequeno país com uma crise de legitimidade, por cinco meses, sob a falsa pintura do funcionamento ordinário da Constituição de Honduras, como um golpe militar. Eles exigiram o regresso do ex-presidente Mel Zelaya, aliado de Chávez expulso em 28 de junho por tentar ilegalmente prorrogar o seu mandato, proibido pela Constituição.
Chegaram seus amigos da Organização dos Estados Americanos para suspender o pequeno país como uma não-democracia e convertê-lo em um pária. Eles também criaram o caos: o contrabando de Zelaya no exílio na embaixada do Brasil em Tegucigalpa para agitar as turbas nas orgias de saques.
Os grupos pró-Zelaya detonaram bombas em latas lixo e dispararam com lançadores de granadas de fabricação russa contra o Supremo Tribunal, antes das eleições, para desencorajar a participação. Eles também são suspeitos de matar parentes de funcionários do governo hondurenho para criar terror.
Os EUA seguiram junto com “isto” por um par de meses, cortaram $ 30 milhões em ajuda, tiraram os vistos de autoridades hondurenhas, instituindo uma consultoria de viagens, e ameaçaram em não reconhecer as eleições de 29 de novembro. Estavam do lado dos tiranos liderados por Hugo Chávez, ao invés de estarem com a democracia da pequena nação que lutava.
Mas nem mesmo as sanções americanas puderam quebrar os hondurenhos.
Para reconquistar a boa vontade, eles aceitaram um acordo em 30 de outubro mediado pelos EUA e Costa Rica, que deixou em aberto a possibilidade de Zelaya ser autorizado a regressar, mas a decisão ficou para o governo de Honduras.
Mas seu maior impacto careceu de grandes escândalos e se produziu na calmaria, com as eleições. Isto é o que as democracias fazem.
Os EUA, para seu crédito, agora os apóiam. O realismo começou mais cedo do que foi relatado, com uma carta de 4 de agosto do Departamento de Estado para o senador Richard Lugar, de Indiana. Nossas fontes dizem que ela foi elaborada pelo então secretário de Estado adjunto, Thomas Shannon, quem estabeleceu o papel dos EUA: uma "solução negociada" (firmada em 30 de outubro) e não "duras sanções econômicas" e uma estratégia que "não se baseasse no apoio a qualquer político ou individuo em particular”
Os sinais contraditórios do Conselho de Segurança Nacional e funcionários políticos a nível estatal obscureceram a mudança americana. Mas agora os EUA aprovaram a eleição como justa, em essência revertendo sua postura anterior.
Isto é realismo, e é acompanhado por um fluxo crescente de nações que incluem: Costa Rica, Panamá, Colômbia e Peru, seguido por Alemanha, Japão, França, República Checa e Polônia. Há também sinais de que a Espanha, Rússia e China seguirão, e uma fonte do Departamento de Estado diz que eles são esperados a bordo logo mais.
Tudo sai de Chávez e de seus estados vassalos bolivarianos, assim como o Brasil e Argentina ficaram politicamente isolados. Ao não aceitarem o voto da eleição, sem Zelaya, seus aliados estão assistindo de longe a se descascarem.
Agora, eles enfrentam a irrelevância diplomática. Afinal, se eles não podem aceitar a eleição democrática de Honduras, com um presidente completamente novo na mais pacífica das transições democráticas, então, o que eles querem? E cuja eleição é o que?
Tudo isso está acontecendo por uma razão: os hondurenhos insistiram em fazer valer a sua Constituição – tanto o derrocamento de Zelaya, como a introdução de um novo presidente para substituí-lo. Eles devem estar orgulhosos por defender o império da Lei, coisa rara nos dias de hoje. E eles fizeram isso a sua maneira, com grande coragem, que será lembrada. Investors.com – Tradução de Arthur para o MOVCC
COMENTÁRIO: CHORA, LULA!
Bata os pezinhos, tire as calças e pise em cima! Uma coisa nós podemos ter certeza: diga o que disser, faça o que fizer, Lula pode dizer adeus as suas pretensões no cenário mundial.
A melhor parte da história é sempre aquela em que o líder embevecido na sua arrogância, se sentindo um “deus” (sabe-se lá, por que), já não mais suporta e nem admite ser contrariado. As leis não são para ele. Cego feito uma toupeira, iludido com um prestigio que já não tem, o ignorante costuma levar a cabo suas decisões estúpidas – que na verdade não mudam nada, nem interferem em mais nada, além de deixá-lo com o traseiro um pouco mais a descoberto. Por Arthur/Gabriela
As eleições nos países em dificuldades são muitas vezes acontecimentos dramáticos - pense nas longas filas de votação em El Salvador, em 1994, no final da guerra civil quando os eleitores buscaram desesperadamente pela democracia, ou nas balas dos terroristas colombianos das FARC que prometeram cegar os eleitores em 2002; para não mencionar a euforia espetacular dos dedos roxos nas primeiras eleições no Iraque e no Afeganistão. A eleição de Honduras domingo não foi assim.
Embora com taxa de 62% de participação, 20% superior à última eleição, ela transcorreu calmamente, de forma séria, foi um evento quase que modorrento. Observadores do Parlamento Europeu definiram-na como transparente. E, sobretudo, ela mostrou que eleições não são nada de novo para os hondurenhos, cuja democracia constitucional tem estado em seu devido lugar desde 1982. Por IBD Editorials
Ainda assim, esta não era uma eleição normal. Era uma estrela resplandecente iluminando o caminho para sair de uma crise totalmente criada, a partir do exterior.
Os líderes antidemocráticos da esquerda, liderados pela Venezuela de Hugo Chávez sitiaram o pequeno país com uma crise de legitimidade, por cinco meses, sob a falsa pintura do funcionamento ordinário da Constituição de Honduras, como um golpe militar. Eles exigiram o regresso do ex-presidente Mel Zelaya, aliado de Chávez expulso em 28 de junho por tentar ilegalmente prorrogar o seu mandato, proibido pela Constituição.
Chegaram seus amigos da Organização dos Estados Americanos para suspender o pequeno país como uma não-democracia e convertê-lo em um pária. Eles também criaram o caos: o contrabando de Zelaya no exílio na embaixada do Brasil em Tegucigalpa para agitar as turbas nas orgias de saques.
Os grupos pró-Zelaya detonaram bombas em latas lixo e dispararam com lançadores de granadas de fabricação russa contra o Supremo Tribunal, antes das eleições, para desencorajar a participação. Eles também são suspeitos de matar parentes de funcionários do governo hondurenho para criar terror.
Os EUA seguiram junto com “isto” por um par de meses, cortaram $ 30 milhões em ajuda, tiraram os vistos de autoridades hondurenhas, instituindo uma consultoria de viagens, e ameaçaram em não reconhecer as eleições de 29 de novembro. Estavam do lado dos tiranos liderados por Hugo Chávez, ao invés de estarem com a democracia da pequena nação que lutava.
Mas nem mesmo as sanções americanas puderam quebrar os hondurenhos.
Para reconquistar a boa vontade, eles aceitaram um acordo em 30 de outubro mediado pelos EUA e Costa Rica, que deixou em aberto a possibilidade de Zelaya ser autorizado a regressar, mas a decisão ficou para o governo de Honduras.
Mas seu maior impacto careceu de grandes escândalos e se produziu na calmaria, com as eleições. Isto é o que as democracias fazem.
Os EUA, para seu crédito, agora os apóiam. O realismo começou mais cedo do que foi relatado, com uma carta de 4 de agosto do Departamento de Estado para o senador Richard Lugar, de Indiana. Nossas fontes dizem que ela foi elaborada pelo então secretário de Estado adjunto, Thomas Shannon, quem estabeleceu o papel dos EUA: uma "solução negociada" (firmada em 30 de outubro) e não "duras sanções econômicas" e uma estratégia que "não se baseasse no apoio a qualquer político ou individuo em particular”
Os sinais contraditórios do Conselho de Segurança Nacional e funcionários políticos a nível estatal obscureceram a mudança americana. Mas agora os EUA aprovaram a eleição como justa, em essência revertendo sua postura anterior.
Isto é realismo, e é acompanhado por um fluxo crescente de nações que incluem: Costa Rica, Panamá, Colômbia e Peru, seguido por Alemanha, Japão, França, República Checa e Polônia. Há também sinais de que a Espanha, Rússia e China seguirão, e uma fonte do Departamento de Estado diz que eles são esperados a bordo logo mais.
Tudo sai de Chávez e de seus estados vassalos bolivarianos, assim como o Brasil e Argentina ficaram politicamente isolados. Ao não aceitarem o voto da eleição, sem Zelaya, seus aliados estão assistindo de longe a se descascarem.
Agora, eles enfrentam a irrelevância diplomática. Afinal, se eles não podem aceitar a eleição democrática de Honduras, com um presidente completamente novo na mais pacífica das transições democráticas, então, o que eles querem? E cuja eleição é o que?
Tudo isso está acontecendo por uma razão: os hondurenhos insistiram em fazer valer a sua Constituição – tanto o derrocamento de Zelaya, como a introdução de um novo presidente para substituí-lo. Eles devem estar orgulhosos por defender o império da Lei, coisa rara nos dias de hoje. E eles fizeram isso a sua maneira, com grande coragem, que será lembrada. Investors.com – Tradução de Arthur para o MOVCC
COMENTÁRIO: CHORA, LULA!
Bata os pezinhos, tire as calças e pise em cima! Uma coisa nós podemos ter certeza: diga o que disser, faça o que fizer, Lula pode dizer adeus as suas pretensões no cenário mundial.
A melhor parte da história é sempre aquela em que o líder embevecido na sua arrogância, se sentindo um “deus” (sabe-se lá, por que), já não mais suporta e nem admite ser contrariado. As leis não são para ele. Cego feito uma toupeira, iludido com um prestigio que já não tem, o ignorante costuma levar a cabo suas decisões estúpidas – que na verdade não mudam nada, nem interferem em mais nada, além de deixá-lo com o traseiro um pouco mais a descoberto. Por Arthur/Gabriela
Um comentário:
Este triste episódio de Honduras serviu para mostrar aos brasileiros e ao mundo, a face autoritária de Luiz Inácio. Autoritária porque finge não saber de todo o processo que levou à destituição do proto-golpista, Zelaya. Sem dúvida, houve erro na forma, não no conteúdo.
Zelaya afrontou a constituição do país e, por isso, foi destituído, com a aprovação legal dos outros poderes da república hondurenha.
Imagine se Fernando Collor, após a aprovação do seu impeachement, tiivesse se negado a deixar o poder? O povo brasileiro iria apoiá-lo? E não fi exatamente isto o que fez Zelaya?
A postura de Luiz Inácio, defendendo um chefe do executivo que desrespeitou a constituição e, por isso, foi afastado do poder, demonstra que a mesma situação pode perfeitamente acontecer aqui neste país se, por alguma ação ou omissão, prevista na lei, o presidente do Brasil vier a ser julgado e condenado a deixar o cargo.
Eu me pergunto: em qual embaixada ele iria se abrigar? Certamente não seria na venezuelana, pois dizem que por lá, anda faltando de tudo.
beijos
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