O fato é que realmente estamos na 'Merda'

QUEM NOS COLOCOU NELA, QUE NOS TIRE!

Eis a fatura da marolinha. Como nunca antes neste país, tivemos um “pibinho” tão ridículo quanto este: crescemos apenas 1,3% comparado ao trimestre anterior, contrariando inclusive a previsão do governo que já era ridícula - de 2%. Foi o pior resultado em dez anos. Desde o ano do impeachment do Collor em 1992, que o Brasil não tinha uma retração econômica como esta.

Então, não é difícil entender o porquê estamos nesta merda, conforme assumiu ontem, finalmente, o excelentíssimo presidente da ‘repúbrica’, em Pernambuco. Enquanto milhares de brasileiros ficaram desempregados e os salários foram achatados, só o nababo de Garanhuns continuou gastando como se tudo não passasse de uma marolinha.

Lula continuou inchando a máquina pública, aumentando salários, distribuindo bolsas-esmolas, financiando MST, CUT etc., e gastando como nunca nos cartões corporativos. Deu ontem no Cláudio Humberto: Em 2009, a média mensal de gastos do governo com cartões corporativos de Lula é de quase R $ 5 milhões por mês, mais de R $ 170 mil por dia. Por Arthur/Gabriela


BOLSA CHAMPANHE
Este Ano da França no Brasil é de explodir o coração e o bolso do contribuinte brasileiro — e não só na compra de submarinos e aviões. François Dossa, da Câmara França-Brasil, mandou e-mail a empresas francesas interessadas em assistir ao carnaval carioca num camarote “regado a champanhe e ao melhor da gastronomia!”, com direito a abater “parte do recurso pela Lei Rouanet”.

APAGÃO
O programa do PT na TV, ontem, afirmou que “Dilma modernizou o setor elétrico do Brasil”. Há controvérsias. Coluna de Ancelmo Góis – O Globo

PAÍS DOS APAGÕES
Rio de Janeiro de novo: Chuva causa transtornos e deixa bairros sem luz. Vários ruas ficaram alagadas na quinta-feira (10). Bairro mais atingido foi Copacabana.


RESULTADO QUESTIONA EFICÁCIA DE GASTO PÚBLICO
O forte aumento de gastos públicos tem falhado em estimular um crescimento mais vigoroso da economia, levando a uma pequena expansão da produção e uma maior elevação de preços. A avaliação é do economista Juan Jensen, da Tendências Consultoria Integrada, ao examinar o resultado do PIB do terceiro trimestre deste ano. Segundo ele, os números divulgados pelo IBGE mostram que a expansão das despesas públicas têm elevado o PIB em termos nominais, mas não em termos reais (quando a inflação é descontada).

Jensen observa que, no terceiro trimestre, o PIB teve uma alta nominal de 2,3% sobre o mesmo período de 2008, enquanto o consumo do governo avançou 8,4% na mesma base de comparação. Em termos reais, o PIB recuou 1,2% em relação ao terceiro trimestre do ano passado, ao passo que as despesas do governo subiram 1,6%. “Ou seja, o aumento dos gastos públicos tem elevado o PIB nominal, mas não o PIB real”, diz Jensen.

Para ele, o impacto pouco relevante sobre o crescimento se explica pelo fato de os gastos do governo se concentrarem no aumento de salários dos funcionários públicos e em novas contratações. “Isso não impacta diretamente a quantidade consumida pelo governo, mas afeta de forma significativa os seus preços”, diz Jensen. Éumaevidência, segundo ele, de que a política fiscal expansionista teria sido melhor se tivesse focado no aumento do investimento. De janeiro a outubro, os gastos do governo federal com pessoal e encargos sociais cresceram 18,4%, atingindo R$ 121,383 bilhões, cinco vezes mais do que os R$ 23,940 bilhões das despesas com investimentos.

O ex-diretor do Banco Central José Júlio Senna, sócio da MCM Consultores Associados, também critica a política fiscal adotada pelo governo. “Ela não faz sentido algum. Não tem absolutamente nada de anticíclica, ela é pró-cíclica, uma vez que a crise passou e a economia já dispensa estímulos.” Para Senna, já passou da hora de o país retirar os estímulos fiscais e diminuir os gastos daqui para frente. “O governo faz de maneira desorganizada, com desonerações a setores, empréstimos do Tesouro a bancos oficiais e ao BNDES, não há um critério claro e controlável.”

Ele observa que a despesa corrente do governo aumentou 1,8% do PIB nos primeiros dez meses deste ano em relação ao mesmo período do ano passado, quando já estava num nível elevado. “Nós somos um país tão carente em infraestrutura, e tudo o que o setor público faz é ampliar custeio. Na medida em que isso persistir, o Banco Central será forçado a aumentar os juros de uma forma mais forte do que faria, ou deveria, caso tivesse ajuda da política fiscal.”

O economista-chefe da MB Associados, Sérgio Vale, teme que o resultado do PIB um pouco mais fraco do que se esperava no terceiro trimestre possa levar o governo a aumentar ainda mais os gastos públicos. “A visão simplista que pode vir do governo é que, se até agora a política fiscal não foi tão efetiva, há espaço para despesas adicionais mais fortes.” Valor Econômico

Nenhum comentário: