ABIGEATO: CRIME QUE ENVOLVE FURTOS DE ANIMAIS NO CAMPO
A partir de um relatório do Incra, PF fez operação em área ocupada por colonos sem terra, em Herval
Desencadeada com base em um relatório produzido pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), a Operação Campo Limpo da Polícia Federal (PF) de Jaguarão fez buscas ontem a uma quadrilha de abigeatários no assentamento Santa Alice, na localidade de Basílio, em Herval. Cinco armas foram apreendidas e quatro integrantes do MST, presos em flagrante. Por Marina Lopes
Houve o cumprimento de mandado de busca e apreensão em 11 lotes. A intervenção do Incra foi motivada pelos sucessivos casos de furto de animais em fazendas lindeiras ao assentamento. Os técnicos constataram, em agosto de 2009, em visita a uma fazenda de Pedro Osório, separada do assentamento em Herval apenas pelos trilhos da América Latina Logística, restos de animais abatidos e rastros de pessoas e carroças no solo entre a propriedade privada e o assentamento.
O levantamento apontou nomes de suspeitos e seus respectivos lotes. Conforme a análise do Incra, cada pedaço de terra servia para alguma etapa do processo de abigeato. O de maior concentração de mata fechada, por exemplo, servia de abrigo aos animais, já os com cercas mais frágeis – ou já destruídas – para passagem dos bovinos.
Um morador da frente do assentamento foi apontado como o receptador da carne, que era usada para fazer linguiça, comercializada em um bolicho de sua propriedade. Ele foi um dos presos em flagrante pela PF ontem.
O relatório do Incra foi encaminhado ao Ministério Público, que solicitou à Justiça ordem de busca e apreensão. Foi feito ainda o pedido de intervenção da PF, tendo em vista que a Polícia Civil tem apenas um policial na cidade.
– Seria impossível fazer a operação sem a PF. Precisávamos de cerca de 70 policiais para cumprir os mandados. Ainda assim, foram presos somente quatro dos 12 suspeitos apontados no relatório do Incra – diz a promotora de Justiça, Cláudia Pegoraro.
O delegado Gabriel Leite explica que os quatro homens foram soltos.
– Como lhes resguarda a lei, pagaram uma fiança de R$ 300 cada um e foram liberados – explica o delegado, ressaltando que foram apreendidas três espingardas e dois revólveres junto aos suspeitos.
Além disso, quando a PF se deslocava até o assentamento, encontrou um Focus roubado e quatro animais abatidos. O motorista havia fugido.
Dois dos presos disseram que tinham as armas para segurança pessoal e não explicaram a procedência das mesmas. Os outros dois disseram que só se manifestariam em juízo.
Foram apreendidas ainda três motosserras com os suspeitos, que não tinham autorização do Ibama para tê-las. O MP e e PF acreditam que alcançaram o objetivo da operação, que era reprimir o abigeato na região. A promotora e o delegado reconheceram que é muito difícil prender em flagrante alguém por abigeato, mas acreditam que, ao detê-los por outros motivos, eles se retraiam.
Todos responderão em liberdade. Zero Hora
COMENTÁRIO
Claro, devem existir exceções, mas no geral, pelo que temos visto, os assentamentos do MST são verdadeiros covis de marginais.
A partir de um relatório do Incra, PF fez operação em área ocupada por colonos sem terra, em Herval
Desencadeada com base em um relatório produzido pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), a Operação Campo Limpo da Polícia Federal (PF) de Jaguarão fez buscas ontem a uma quadrilha de abigeatários no assentamento Santa Alice, na localidade de Basílio, em Herval. Cinco armas foram apreendidas e quatro integrantes do MST, presos em flagrante. Por Marina Lopes
Houve o cumprimento de mandado de busca e apreensão em 11 lotes. A intervenção do Incra foi motivada pelos sucessivos casos de furto de animais em fazendas lindeiras ao assentamento. Os técnicos constataram, em agosto de 2009, em visita a uma fazenda de Pedro Osório, separada do assentamento em Herval apenas pelos trilhos da América Latina Logística, restos de animais abatidos e rastros de pessoas e carroças no solo entre a propriedade privada e o assentamento.
O levantamento apontou nomes de suspeitos e seus respectivos lotes. Conforme a análise do Incra, cada pedaço de terra servia para alguma etapa do processo de abigeato. O de maior concentração de mata fechada, por exemplo, servia de abrigo aos animais, já os com cercas mais frágeis – ou já destruídas – para passagem dos bovinos.
Um morador da frente do assentamento foi apontado como o receptador da carne, que era usada para fazer linguiça, comercializada em um bolicho de sua propriedade. Ele foi um dos presos em flagrante pela PF ontem.
O relatório do Incra foi encaminhado ao Ministério Público, que solicitou à Justiça ordem de busca e apreensão. Foi feito ainda o pedido de intervenção da PF, tendo em vista que a Polícia Civil tem apenas um policial na cidade.
– Seria impossível fazer a operação sem a PF. Precisávamos de cerca de 70 policiais para cumprir os mandados. Ainda assim, foram presos somente quatro dos 12 suspeitos apontados no relatório do Incra – diz a promotora de Justiça, Cláudia Pegoraro.
O delegado Gabriel Leite explica que os quatro homens foram soltos.
– Como lhes resguarda a lei, pagaram uma fiança de R$ 300 cada um e foram liberados – explica o delegado, ressaltando que foram apreendidas três espingardas e dois revólveres junto aos suspeitos.
Além disso, quando a PF se deslocava até o assentamento, encontrou um Focus roubado e quatro animais abatidos. O motorista havia fugido.
Dois dos presos disseram que tinham as armas para segurança pessoal e não explicaram a procedência das mesmas. Os outros dois disseram que só se manifestariam em juízo.
Foram apreendidas ainda três motosserras com os suspeitos, que não tinham autorização do Ibama para tê-las. O MP e e PF acreditam que alcançaram o objetivo da operação, que era reprimir o abigeato na região. A promotora e o delegado reconheceram que é muito difícil prender em flagrante alguém por abigeato, mas acreditam que, ao detê-los por outros motivos, eles se retraiam.
Todos responderão em liberdade. Zero Hora
COMENTÁRIO
Claro, devem existir exceções, mas no geral, pelo que temos visto, os assentamentos do MST são verdadeiros covis de marginais.
Um comentário:
Vamos acabar com o MST, que não existe no mundo legal por não ter CNPJ, por sugestão de seus “AMIGOS” o que facilita as suas ações CRIMINOSAS. Trata-se de bandidos com o beneplácito do GOVERNO DO LULA.
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