ARMAS E PRISÕES EM NOVO PROGRESSO
A população de Novo Progresso, no oeste do Pará, parou para ver, entre perplexa e revoltada, a operação “Boi Pirata 2”, executada pelo Ibama com apoio da Força Nacional de Segurança. Sob exibição de metralhadoras e outras armas pesadas, o saldo da operação foi de mil cabeças de gado apreendidas por 100 agentes federais que ainda se encontram na região.
Uma equipe de televisão contratada pela Confederação Nacional de Agricultura (CNA) foi detida na quarta-feira pelos militares, ficando sem seus equipamentos quando fazia imagens da operação na Flona do Jamanxim.
O repórter Walteno de Oliveira, o cinegrafista Franco, o auxiliar de câmera Élio e o presidente da Associação de Produtores de Novo Progresso, Luiz Relfinchtain ficaram presos por mais de quatro horas na sede do Ibama e tiveram seus equipamentos confiscados. “Os militares disseram que não podíamos fazer as imagens, embora o local seja público”, protestou Oliveira.
O coordenador-geral de fiscalização do Ibama, Bruno Barbosa, disse que o objetivo das apreensões de gado “é causar efeito psicológico sobre todos aqueles pecuaristas que mantêm suas criações em áreas desmatadas ilegalmente, para que saibam que correm o risco de perder seu patrimônio”.
Os fazendeiros sabiam desde junho, quando a operação começou, que teriam de retirar o gado de áreas desmatadas ilegalmente. Barbosa disse que muitos ignoraram a recomendação, por isso tiveram seus bois apreendidos. Em maio do ano passado, explicou o fiscal do Ibama, o mapa do desmatamento da Amazônia apontava crescimento em Novo Progresso. E foi para lá que os fiscais se deslocaram. “Onde houver desmatamento para criação de gado, a fiscalização estará no local”, avisa o coordenador.
Durante a escolta do gado apreendido, moradores de Novo Progresso viram pelas ruas da cidade uma ostensiva exibição de armamento pesado da Força Nacional de Segurança. “Foi uma operação de guerra e os moradores eram vistos como bandidos”, queixou-se o vaqueiro Sebastião de Jesus Silva. Quando perguntado sobre por que tantas armas apontadas para a população, um dos militares respondeu que estava cumprindo ordens do governo federal. (Diário do Pará)
Não conseguimos colocar o vídeo aberto no blog, mas você pode acessar a página da BAND aqui, “Produtores rurais acusam o IBAMA de abuso de Poder” - e assistir a reportagem completa.
OBSERVAÇÃO
- Valor do gado retirado pela operação "Boi Pirata ll" – R$ 300 mil;
- Valor da operação "Boi Pirata ll –R$ 2 milhões.
adivinhe quem vai pagar?
A população de Novo Progresso, no oeste do Pará, parou para ver, entre perplexa e revoltada, a operação “Boi Pirata 2”, executada pelo Ibama com apoio da Força Nacional de Segurança. Sob exibição de metralhadoras e outras armas pesadas, o saldo da operação foi de mil cabeças de gado apreendidas por 100 agentes federais que ainda se encontram na região.
Uma equipe de televisão contratada pela Confederação Nacional de Agricultura (CNA) foi detida na quarta-feira pelos militares, ficando sem seus equipamentos quando fazia imagens da operação na Flona do Jamanxim.
O repórter Walteno de Oliveira, o cinegrafista Franco, o auxiliar de câmera Élio e o presidente da Associação de Produtores de Novo Progresso, Luiz Relfinchtain ficaram presos por mais de quatro horas na sede do Ibama e tiveram seus equipamentos confiscados. “Os militares disseram que não podíamos fazer as imagens, embora o local seja público”, protestou Oliveira.
O coordenador-geral de fiscalização do Ibama, Bruno Barbosa, disse que o objetivo das apreensões de gado “é causar efeito psicológico sobre todos aqueles pecuaristas que mantêm suas criações em áreas desmatadas ilegalmente, para que saibam que correm o risco de perder seu patrimônio”.
Os fazendeiros sabiam desde junho, quando a operação começou, que teriam de retirar o gado de áreas desmatadas ilegalmente. Barbosa disse que muitos ignoraram a recomendação, por isso tiveram seus bois apreendidos. Em maio do ano passado, explicou o fiscal do Ibama, o mapa do desmatamento da Amazônia apontava crescimento em Novo Progresso. E foi para lá que os fiscais se deslocaram. “Onde houver desmatamento para criação de gado, a fiscalização estará no local”, avisa o coordenador.
Durante a escolta do gado apreendido, moradores de Novo Progresso viram pelas ruas da cidade uma ostensiva exibição de armamento pesado da Força Nacional de Segurança. “Foi uma operação de guerra e os moradores eram vistos como bandidos”, queixou-se o vaqueiro Sebastião de Jesus Silva. Quando perguntado sobre por que tantas armas apontadas para a população, um dos militares respondeu que estava cumprindo ordens do governo federal. (Diário do Pará)
Não conseguimos colocar o vídeo aberto no blog, mas você pode acessar a página da BAND aqui, “Produtores rurais acusam o IBAMA de abuso de Poder” - e assistir a reportagem completa.
OBSERVAÇÃO
- Valor do gado retirado pela operação "Boi Pirata ll" – R$ 300 mil;
- Valor da operação "Boi Pirata ll –R$ 2 milhões.
adivinhe quem vai pagar?
3 comentários:
Que desgoverno ridículo!
Não foi comentado os abusos de autoridades por parte do Ibama. Nesta operação foram queimado produção de arroz de pequeno produtor que so tem desmatado 5 ha para plantar, na retirado do gado entre bezerros que morreram e vacas mortas por acidente etc somam mais de 50 cabeças, carne foram jogadas na vala e transportaram gado para fora do municipio sem exames de brucelose e outrsas doenças. O despreparo é gritante.
A Força Nacional fortemente armada, causa apreensão no centro de Novo Progresso, durante a retirada do gado que seria doado ao fome zero. Os moradores, incomodados, não entendem a necessidade de tantas armas em pleno centro da cidade. Ficaram assustados com a atuação da Força Nacional, veja as fotos e tire sua conclusão.
http://www.digitalnoticias.com.br/dn/modules/smartsection/item.php?itemid=434
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