A entrada da Venezuela no Mercosul é um dos temas que mais preocupa analistas de comércio exterior. Outro problema refere-se a um país-membro, a Argentina, que também adotou medidas controversas.
Os países deixaram a comunidade internacional ainda mais apreensiva, passando a enxergar governos imprevisíveis.
Chavez anunciou a maxivalorização da moeda americana e criou o duplo câmbio, em janeiro, alegando ser medida de estímulo à produção interna. Em seguida, colocou em prática o plano de o racionamento de energia elétrica em todo o país. Jornal do Brasil
Enquanto isso, Cristina Kirchner demitia por decreto o presidente do Banco Central – que é independente e tem mandato a cumprir. Ela queria usar as reservas argentinas para pagar parte da dívida externa do país, mas o presidente da autoridade monetária, Martín Redrado, era contra.
Ele acabou restituído ao cargo por decisão da Justiça.
Para o economista Roberto Giannetti, Argentina e Venezuela são países em decadência e a situação dos dois é preocupante para o restante do bloco.
– A Venezuela adotou uma política econômica errada, de controle de câmbio, que o Brasil já experimentou no passado e não teve resultado positivo. A Argentina adotou políticas fiscais erradas e tem uma dívida externa explosiva que repercute no risco do país e faz com que o mesmo não tenha acesso ao mercado externo.
A situação dos dois países é preocupante e pode afetar o Brasil sim – analisa.
O déficit democrático na Venezuela e as constantes violações dos direitos humanos dos seus cidadãos vão contra o Tratado de Assunção, que afirma que: “a plena vigência das instituições democráticas é condição essencial para o desenvolvimento dos processos de integração” do bloco e deve ser assinado por todos os países-membros.
Um grupo se mostra contrário à entrada da Venezuela no Mercosul, por ser um fator perturbador e que vai dificultar ainda mais o diálogo, dentro e fora do bloco. Outra corrente de opiniões entende que a Venezuela, por sua forte presença na área de energia e por ser um grande importador, é um parceiro importante e fortalece o Mercosul. Ressaltam que o presidente Chávez não é eterno.
Para o economista Roberto Teixeira da Costa, a Venezuela é um mercado importante para o Brasil e sua entrada no Mercosul deve ser vista com olhos econômicos e não políticos.
“A Venezuela compra muito do Brasil e vai continuar comprando. Temos que ter em mente que se trata de uma parceria entre países, não entre governos. Chávez um dia irá sair”, ressalta.
Costa disse que Venezuela e Argentina estão apenas tentando preservar seus respectivos mercados. Ele destaca que a Venezuela produz muito pouco e importa quase todos os produtos que o país consome.
“A Venezuela sempre dependeu muito dos Estados Unidos. Agora está tentado diversificar mercados, o que para o Brasil é ótimo. Já a Argentina teve sua indústria aniquilada por diversas crise. Hoje não tem um terço da produção que tinha anos atrás.
Brasil, Uruguai e Argentina já aprovaram a entrada da Venezuela no bloco, mas o Paraguai resiste à ideia. Jornal do Brasil
Os países deixaram a comunidade internacional ainda mais apreensiva, passando a enxergar governos imprevisíveis.
Chavez anunciou a maxivalorização da moeda americana e criou o duplo câmbio, em janeiro, alegando ser medida de estímulo à produção interna. Em seguida, colocou em prática o plano de o racionamento de energia elétrica em todo o país. Jornal do Brasil
Enquanto isso, Cristina Kirchner demitia por decreto o presidente do Banco Central – que é independente e tem mandato a cumprir. Ela queria usar as reservas argentinas para pagar parte da dívida externa do país, mas o presidente da autoridade monetária, Martín Redrado, era contra.
Ele acabou restituído ao cargo por decisão da Justiça.
Para o economista Roberto Giannetti, Argentina e Venezuela são países em decadência e a situação dos dois é preocupante para o restante do bloco.
– A Venezuela adotou uma política econômica errada, de controle de câmbio, que o Brasil já experimentou no passado e não teve resultado positivo. A Argentina adotou políticas fiscais erradas e tem uma dívida externa explosiva que repercute no risco do país e faz com que o mesmo não tenha acesso ao mercado externo.
A situação dos dois países é preocupante e pode afetar o Brasil sim – analisa.
O déficit democrático na Venezuela e as constantes violações dos direitos humanos dos seus cidadãos vão contra o Tratado de Assunção, que afirma que: “a plena vigência das instituições democráticas é condição essencial para o desenvolvimento dos processos de integração” do bloco e deve ser assinado por todos os países-membros.
Um grupo se mostra contrário à entrada da Venezuela no Mercosul, por ser um fator perturbador e que vai dificultar ainda mais o diálogo, dentro e fora do bloco. Outra corrente de opiniões entende que a Venezuela, por sua forte presença na área de energia e por ser um grande importador, é um parceiro importante e fortalece o Mercosul. Ressaltam que o presidente Chávez não é eterno.
Para o economista Roberto Teixeira da Costa, a Venezuela é um mercado importante para o Brasil e sua entrada no Mercosul deve ser vista com olhos econômicos e não políticos.
“A Venezuela compra muito do Brasil e vai continuar comprando. Temos que ter em mente que se trata de uma parceria entre países, não entre governos. Chávez um dia irá sair”, ressalta.
Costa disse que Venezuela e Argentina estão apenas tentando preservar seus respectivos mercados. Ele destaca que a Venezuela produz muito pouco e importa quase todos os produtos que o país consome.
“A Venezuela sempre dependeu muito dos Estados Unidos. Agora está tentado diversificar mercados, o que para o Brasil é ótimo. Já a Argentina teve sua indústria aniquilada por diversas crise. Hoje não tem um terço da produção que tinha anos atrás.
Brasil, Uruguai e Argentina já aprovaram a entrada da Venezuela no bloco, mas o Paraguai resiste à ideia. Jornal do Brasil
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