Você viu na quinta-feira (28), no Jornal Nacional, que em 2007 foram assinados dois convênios entre o Incra e Miguel Serpa, o homem preso por comandar invasões de terra no interior de São Paulo. Mas ainda houve outros, por exemplo, um convênio de R$ 13 bilhões e no mesmo ano.
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Pelo convênio, o Incra autorizava a extração de madeira de assentamentos no interior de São Paulo. A retirada seria responsabilidade da Cocafi, cooperativa presidida por Miguel Serpa, homem forte do MST no centro-oeste paulista.
O dinheiro conseguido com a venda da madeira deveria ser investido em melhorias nos assentamentos como perfuração de poços artesianos; abertura de estradas; preparação do solo para o plantio e instalação de uma agroindústria. Mas segundo os assentados, nada disso foi feito.
"Está sendo investigado para onde foi o dinheiro das vendas, porque as obras de infraestrutura não foram realizadas", conta a advogada Fabiana Daniela Ferreira Mariano.
Fabiana representa uma associação com quase 400 assentados. Ela também denuncia que os trabalhadores rurais são ameaçados quando reclamam da situação: "Nós temos muito medo, porque nós vivemos sob ameaça constante dos membros do MST, dos dirigentes do MST".
Um homem que tem medo de mostrar o rosto nos levou até o lote que pertence a Miguel Serpa. A casa é de alvenaria e com varanda. O quintal é gramado com espaço para uma churrasqueira.
“Aqui só têm duas pessoas bem, ele e o filho dele, os outros todos passam fome. A casa dele é uma das melhores da região", diz o senhor.
Em setembro do ano passado, o Ministério Público Federal entrou com uma ação contra o Incra e a Cocafi pedindo o cancelamento do convênio, por causa de indícios de irregularidade. A Justiça Federal concedeu liminar e as contas da cooperativa foram bloqueadas. Depois da decisão da Justiça, o Incra cancelou o contrato.
“Se tem alguma coisa errada que se pague por isso, mas não é o Incra que irá atrás disso. Por isso eu tenho outros órgãos aos quais eu me relaciono dentro do governo federal que tem essa competência“, conta o superintendente estadual do Incra de São Paulo, Raimundo Pires Silva.
Ainda segundo o Incra, neste convênio, a prestação de contas foi insatisfatória e a Cocafi foi considerada inadimplente. Segundo o superintendente, a venda da madeira teria rendido cerca de um R$ 1,5 milhão. Miguel Serpa está preso. O advogado dele não foi encontrado para falar do assunto.Jornal Nacional
CHEFE DO MST DE SANTA CATARINA É PRESO POR PLANEJAR INVASÃO
Um dos chefes do MST em Santa Catarina foi preso no sul do estado, nesta sexta-feira (29). Ele é suspeito de planejar invasões em áreas públicas. Também foram detidos um sindicalista e um líder comunitário que, segundo a Polícia Militar, estariam reunindo famílias para invadir uma propriedade no Banco Nacional do Desenvolvimento, às margens da BR-101. G1, com informações do Jornal Nacional
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Pelo convênio, o Incra autorizava a extração de madeira de assentamentos no interior de São Paulo. A retirada seria responsabilidade da Cocafi, cooperativa presidida por Miguel Serpa, homem forte do MST no centro-oeste paulista.
O dinheiro conseguido com a venda da madeira deveria ser investido em melhorias nos assentamentos como perfuração de poços artesianos; abertura de estradas; preparação do solo para o plantio e instalação de uma agroindústria. Mas segundo os assentados, nada disso foi feito.
"Está sendo investigado para onde foi o dinheiro das vendas, porque as obras de infraestrutura não foram realizadas", conta a advogada Fabiana Daniela Ferreira Mariano.
Fabiana representa uma associação com quase 400 assentados. Ela também denuncia que os trabalhadores rurais são ameaçados quando reclamam da situação: "Nós temos muito medo, porque nós vivemos sob ameaça constante dos membros do MST, dos dirigentes do MST".
Um homem que tem medo de mostrar o rosto nos levou até o lote que pertence a Miguel Serpa. A casa é de alvenaria e com varanda. O quintal é gramado com espaço para uma churrasqueira.
“Aqui só têm duas pessoas bem, ele e o filho dele, os outros todos passam fome. A casa dele é uma das melhores da região", diz o senhor.
Em setembro do ano passado, o Ministério Público Federal entrou com uma ação contra o Incra e a Cocafi pedindo o cancelamento do convênio, por causa de indícios de irregularidade. A Justiça Federal concedeu liminar e as contas da cooperativa foram bloqueadas. Depois da decisão da Justiça, o Incra cancelou o contrato.
“Se tem alguma coisa errada que se pague por isso, mas não é o Incra que irá atrás disso. Por isso eu tenho outros órgãos aos quais eu me relaciono dentro do governo federal que tem essa competência“, conta o superintendente estadual do Incra de São Paulo, Raimundo Pires Silva.
Ainda segundo o Incra, neste convênio, a prestação de contas foi insatisfatória e a Cocafi foi considerada inadimplente. Segundo o superintendente, a venda da madeira teria rendido cerca de um R$ 1,5 milhão. Miguel Serpa está preso. O advogado dele não foi encontrado para falar do assunto.Jornal Nacional
CHEFE DO MST DE SANTA CATARINA É PRESO POR PLANEJAR INVASÃO
Um dos chefes do MST em Santa Catarina foi preso no sul do estado, nesta sexta-feira (29). Ele é suspeito de planejar invasões em áreas públicas. Também foram detidos um sindicalista e um líder comunitário que, segundo a Polícia Militar, estariam reunindo famílias para invadir uma propriedade no Banco Nacional do Desenvolvimento, às margens da BR-101. G1, com informações do Jornal Nacional
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