O presidente que nunca sabe de nada, assina tudo, sem ler, inclusive cheque em branco

Vamos falar a verdade: tolerar o Lula, já passou de qualquer limite

Ele passou durante seus dois mandatos usando essa desculpa esfarrapada. Basta dar um flagrante, pegar a laia com a boca na botija, e pronto: lá sai o seu Luiz Inácio com a máxima: “eu não vi, eu não sei, eu não li...”

Um líder que se faz de tonto o tempo inteiro para fugir de suas responsabilidades, quando é pego com a boca na botija, não serve para presidente; nem para zelador de prédio ele serve.

Aceitar esse tipo de resposta ridícula equivale a baixar as calças para ser estuprado, e continuar saltitante como gazela. Desde o Mensalão que a gente engole essa lengalenga. Agora, este gravíssimo episódio dessa tentativa de nos meter um Golpe Branco, goela abaixo.

Esse documento que Lula alega ter assinado sem ler, na verdade é o seu projeto de poder, que culmina com a instauração oficial do Estado policial da ditadura lulopetista no país. Diante da evidência da derrota de sua candidata guerrilheira nas próximas eleições, Lula está tentando preparar o terreno para um referendozinho básico, até outubro, quando uma nova massa de brasileiros inseridos no programa bolsa-esmola poderá garantir um “sim” a qualquer pergunta infame.

Para nossa sorte, o caldo entornou, e vários setores reagiram prontamente, quando o governo apostava que já estivéssemos o suficientemente zumbis, incapazes de levantar uma sobrancelha. Diante dessa reação, ao boi de piranha [Vannuchi ] não lhe resta outra saída, senão simular um providencial “piti” para pedir sua demissão.

Daí sua alegação estúpida de que é “diferente investigar torturador e torturado, que ele não aceita que se investiguem os militantes da esquerda armada durante a ditadura militar (1964-1985), como exigem o ministro da Defesa, Nelson Jobim, e as Forças Armadas". Esta informação é da coluna de Eliane Cantanhêde da Folha.

Na verdade, trata-se de uma degola providenciada pelo próprio governo, disfarçada de inconformismo - por parte do ministro. Uma espécie de saída honrosa pela “porta da frente”.

A reação de vários setores da sociedade foi uma advertência a Lula, que agora se apressa em escolher o companheiro mais baixo do escalão – um da linha “operária” - para levá-lo à pira do sacrifício e aplacar os ânimos exaltados.

Lula, Dilma, Tarso e Franklin Martins descobriram que ainda não estamos naquele ponto ideal, que é quando se prende os porcos selvagens, mas vão nos ofertar a cabeça do Vannuchi, que ora faz o número do indignado, usando uma alegação pra lá de vagabunda: Por que os assassinos são mais especiais que suas vítimas?

Esse documento mafioso não merece revisão nenhuma, merece ir direto pra lata de lixo; bem como as pretensões políticas do canalha que o assinou. Isto, se nós tivermos realmente dispostos a defender nossa liberdade e democracia. Por Arthur/Gabriela