Dilma e Lula: dois fenômenos de público

DILMA DERRUBA LUCIANA GIMENEZ

Depois do fracasso retumbante de bilheteria do “ filho do Brasil”, a mais cara produção nacional, agora, foi a vez da ministra provar o quanto ela também é capaz de trucidar com o IBOPE. Dilma conseguiu a proeza de derrubar, ainda mais, o que normalmente vive derrubado: a audiência do programa Superpop.

Nossa fotomontagem faz uma alusão ao principal mote da campanha da candidata do presidente: “contando com o ovo no C* da galinha”. Mostra o quanto eles estão dependentes de São Pedro para ter o que falar contra o governador de São Paulo. Abaixo você lê a matéria de Vinícius Segalla, da Revista Veja: “PT quer usar enchentes contra Serra”. Por Arthur/Gabriela

Primeiro, a matéria do tombamento do IBOPE, por Dilma:

A exibição dos dotes culinários da virtual candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, no programa “Superpop”, ontem, fez o programa repetir a menor média de ibope registrada do ano. A informação é da coluna Ooops! do UOL.

A atração terminou a noite em 5º lugar –atrás de Globo, Record, SBT e Band–, quase empatada com a TV Cultura. A média de ibope do programa de Luciana Gimenez foi 1,7 e o pico, 3,1 pontos.

O pior momento do programa ocorreu às 22h19, quando Gimenez se viu ultrapassada até pela minúscula e regional TV Gazeta, que marcava 2,1 pontos (”Caderno de Esportes”) contra apenas 0,6 ponto da Rede TV! –então em sexto e penúltimo lugar, quase empatada com TV Cultura

No horário geral do “Superpop”, a Globo marcava 28 pontos, a Record registrava 10; o SBT, 6, a Band 3 e a Gazeta, 1 ponto. Outros pré-candidatos à Presidência também participarão do quadro. Da
Folha Online:


A CAMPANHA DAS ENCHENTES
Em meio ao caos provocado pelas chuvas, dirigentes do PT tentam converter a tragédia dos paulistas em trunfo eleitoral da ministra Dilma Rousseff


É inevitável que os políticos tentem tirar proveito eleitoral de catástrofes naturais – e é justamente isso que os petistas estão fazendo no caso das tempestades que castigam São Paulo. Há duas semanas, usam as enchentes que assolam a capital do estado para fustigar o prefeito democrata Gilberto Kassab e o governador do estado, José Serra, do PSDB, que deve disputar a Presidência da República contra a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff. Os petistas desferiram os primeiros ataques em 25 de janeiro, dia do aniversário da cidade de São Paulo. Ao receber uma comenda paulistana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva conclamou Gilberto Kassab e José Serra a se unirem ao governo federal em um programa para mitigar os efeitos das chuvas e evitar inundações. Lula eximiu os dois governantes oposicionistas de responsabilidade sobre os danos causados pelos temporais. "Não é culpa do prefeito, do governador ou do presidente individualmente", reconheceu. Lula voltou ao assunto na última quarta-feira. Ao inaugurar um gasoduto da Petrobras no Rio de Janeiro, disse que é preciso investir para resolver os problemas decorrentes dos alagamentos. "Estamos fazendo um processo de reparação da irresponsabilidade daqueles que governaram vinte, trinta anos atrás. E não é partido de direita, não. São partidos de direita, de centro e de esquerda. Isso envolve todos os partidos", afirmou o presidente.

Os dirigentes petistas interpretaram essas declarações ponderadas como uma permissão para surfar na desgraça dos paulistas. Em seu novo figurino palanqueiro, a ministra Dilma Rousseff prometeu liberar dinheiro federal para que a capital paulista construa piscinões, nome dado aos reservatórios subterrâneos para onde é escoada a água das chuvas. Disse ainda que poderá direcionar recursos do programa habitacional do governo, o Minha Casa, Minha Vida, para as famílias que moram nas regiões que mais alagam. A tropa petista anunciou que usará as inundações para desgastar a imagem de Serra. "As enchentes serão um tema importante da campanha presidencial. São fatos que denunciam que houve investimentos insuficientes em São Paulo. Vamos usá-los para mostrar os problemas de gestão do PSDB", antecipa o líder do governo na Câmara dos Deputados, Cândido Vaccarezza (PT-SP). Hoje, essa estratégia tem um grande potencial de dano para o PSDB. É possível que as próximas pesquisas eleitorais registrem uma queda na aprovação de Serra no estado de São Paulo, que hoje alcança 55%. Restará ao governador tucano provar, nos sete meses que o separam das urnas, que fez todo o possível para, primeiro, evitar os prejuízos provocados pelos temporais e, depois, para aliviar suas consequências. Revista Veja

Um comentário:

Arthur disse...

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Cinema

Barretão em Brasília
Diante do fracasso de Lula, o Filho do Brasil, Luiz Carlos Barreto parece ter revisto a aposentadoria anunciada em novembro. Na semana passada, Barretão foi com a filha Paula ao gabinete de três ministros para tratar de pelo menos dois novos projetos.Lauro Jardim