As primeiras linhas produzidas pelo PT para sua candidata não surpreendem. Antes, confirmam o caráter nacionalista e plebiscitário que o partido pretende imprimir à campanha de Dilma Rousseff, com ênfase na reestatização, em contraponto ao governo FHC, identificado como "entreguista".
Proposto como carta de intenções, o texto é panfletário, traindo sua inspiração eleitoral e perdendo-se em chavões do tipo "herança maldita" e afins. Seu espírito intervencionista leva a prever um governo federal imiscuindo-se no planejamento de cidades - desde os meios de transporte até as salas de cinema. Por João Bosco Rabello
Sem perder de vista o governo FHC, o PT sugere sutilmente que Dilma produzirá mais avanços ideológicos do que Lula. Com isso pretende reduzir o grau de insatisfação de seu eleitor histórico, atingido pelo pragmatismo de um presidente que frustrou expectativas juvenis de alas radicais do partido que imaginavam possível bancos sem lucros ou investimentos sem retorno.
Por isso, a tese de que um eventual governo Dilma teria um programa "mais à esquerda do presidente Lula". Porém, não mais esquerdista, apressa-se em explicar o presidente do partido Ricardo Berzoini.
Isso explica ainda a inclusão no documento das polêmicas conferências de conteúdos controladores. Elas estão lá , previstas como fornecedoras de subsídios para o Poder Legislativo, novidade que lhe dá uma aparência menos autoritária.
Essa tentativa de manter a fidelidade de seus eleitores históricos com teses que alimentam sua esperança se junta a um esforço de sedução de novos segmentos, como a classe média das grandes cidades, bafejadas pela promessa de soluções para transporte, segurança, saúde e educação. Mas a partir de ações restritas à autonomia dos governos estaduais e municipais.
Essa preocupação eleitoral imediata faz dessa carta de intenções do PT uma penca de metas que o exercício do poder provará utópicas. É o caso, entre outras, da que se refere à política nacional de defesa, com a nítida digital do assessor especial para assuntos internacionais, Marco Aurélio Garcia. Ela prevê uma megaindústria nacional em articulação com países da América do Sul e de "outras regiões", no cenário de um Brasil mais presente no mundo. O Estado de São Paulo
LEIA TAMBÉM
Plano de governo do PT para Dilma reforça papel do Estado na economia
Documento com as diretrizes que nortearão a plataforma política de Dilma, intitulado A grande transformação, prega maior presença do Estado na economia, com fortalecimento das empresas estatais e das políticas de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal para o setor produtivo.
DO QUE SE TRATA
É FRÁGIL, insustentável, o argumento oficial de que a Telebrás precisa ser ressuscitada para levar o acesso à banda larga a faixas da população de renda mais baixa.
POR QUE não subsidiar a oferta do serviço a quem é do ramo e mais competente? Já existe, inclusive, dinheiro para isto, no Fust. Os recursos seriam distribuídos de forma transparente, sairia mais barato para o contribuinte e tudo funcionaria melhor.
RESPOSTA: a escolha é outra porque se trata de contar com uma estatal para empregar companheiros e montar uma cabeça de ponte para a sonhada reestatização das telecomunicações — em detrimento dos usuários, mas defendida por interesses pecuniários e/ou ideológicos. O Globo
Proposto como carta de intenções, o texto é panfletário, traindo sua inspiração eleitoral e perdendo-se em chavões do tipo "herança maldita" e afins. Seu espírito intervencionista leva a prever um governo federal imiscuindo-se no planejamento de cidades - desde os meios de transporte até as salas de cinema. Por João Bosco Rabello
Sem perder de vista o governo FHC, o PT sugere sutilmente que Dilma produzirá mais avanços ideológicos do que Lula. Com isso pretende reduzir o grau de insatisfação de seu eleitor histórico, atingido pelo pragmatismo de um presidente que frustrou expectativas juvenis de alas radicais do partido que imaginavam possível bancos sem lucros ou investimentos sem retorno.
Por isso, a tese de que um eventual governo Dilma teria um programa "mais à esquerda do presidente Lula". Porém, não mais esquerdista, apressa-se em explicar o presidente do partido Ricardo Berzoini.
Isso explica ainda a inclusão no documento das polêmicas conferências de conteúdos controladores. Elas estão lá , previstas como fornecedoras de subsídios para o Poder Legislativo, novidade que lhe dá uma aparência menos autoritária.
Essa tentativa de manter a fidelidade de seus eleitores históricos com teses que alimentam sua esperança se junta a um esforço de sedução de novos segmentos, como a classe média das grandes cidades, bafejadas pela promessa de soluções para transporte, segurança, saúde e educação. Mas a partir de ações restritas à autonomia dos governos estaduais e municipais.
Essa preocupação eleitoral imediata faz dessa carta de intenções do PT uma penca de metas que o exercício do poder provará utópicas. É o caso, entre outras, da que se refere à política nacional de defesa, com a nítida digital do assessor especial para assuntos internacionais, Marco Aurélio Garcia. Ela prevê uma megaindústria nacional em articulação com países da América do Sul e de "outras regiões", no cenário de um Brasil mais presente no mundo. O Estado de São Paulo
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Plano de governo do PT para Dilma reforça papel do Estado na economia
Documento com as diretrizes que nortearão a plataforma política de Dilma, intitulado A grande transformação, prega maior presença do Estado na economia, com fortalecimento das empresas estatais e das políticas de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal para o setor produtivo.
DO QUE SE TRATA
É FRÁGIL, insustentável, o argumento oficial de que a Telebrás precisa ser ressuscitada para levar o acesso à banda larga a faixas da população de renda mais baixa.
POR QUE não subsidiar a oferta do serviço a quem é do ramo e mais competente? Já existe, inclusive, dinheiro para isto, no Fust. Os recursos seriam distribuídos de forma transparente, sairia mais barato para o contribuinte e tudo funcionaria melhor.
RESPOSTA: a escolha é outra porque se trata de contar com uma estatal para empregar companheiros e montar uma cabeça de ponte para a sonhada reestatização das telecomunicações — em detrimento dos usuários, mas defendida por interesses pecuniários e/ou ideológicos. O Globo
3 comentários:
Ontem à noite, por acaso estava vendo essa senhora em um programinha da TV e tentei, juro que tentei, assistir até o fim a pseudo entrevista com a sargentona...
Senhor! eu nunca tinha ouvido ela antes e estou com urticária em saber que é 'isso' que querem nos fazer descer goela abaixo!!!!
A mulher é um lulla muito, mas muito piorado! nem sabe se expressar! ouvi coisas do tipo 'nóis tamo fazeno'...Até me arrepiei imaginando ela sentada na cadeira do mandatário da nação - cadeira essa que está emporcalhada, diga-se.
O stalinácio teve o background do discurso nas portas de fábricas, caminhões de som, estádio da Vila Euclides mas, mas essa só deve entender mesmo é de assaltar cofres.
Deus nos livre!
Dilma derruba Luciana Gimenez
Da Folha Online:
A exibição dos dotes culinários da virtual candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, no programa “Superpop”, ontem, fez o programa repetir a menor média de ibope registrada do ano.
A informação é da coluna Ooops! do UOL.
A atração terminou a noite em 5º lugar –atrás de Globo, Record, SBT e Band–, quase empatada com a TV Cultura. A média de ibope do programa de Luciana Gimenez foi 1,7 e o pico, 3,1 pontos.
O pior momento do programa ocorreu às 22h19, quando Gimenez se viu ultrapassada até pela minúscula e regional TV Gazeta, que marcava 2,1 pontos (”Caderno de Esportes”) contra apenas 0,6 ponto da Rede TV! –então em sexto e penúltimo lugar, quase empatada com TV Cultura
No horário geral do “Superpop”, a Globo marcava 28 pontos, a Record registrava 10; o SBT, 6, a Band 3 e a Gazeta, 1 ponto. Outros pré-candidatos à Presidência também participarão do quadro.
Quanto nós não pagamos para essa emissora aceitar a visita de Dilma? Sim, isso foi com o nosso dinheiro, ou vocês acham que foi com o dinheiro da Dilmoca? O PT dá R$2.000.000,oo para mostrar sua principal candidata, e ganha o dobro com a ignorância dos quase analfabetos que votam. O culpado disso? TSE.
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