Dissidente cubano em greve de fome diz que Lula "não é democrata"

"Estamos esperando que o mundo perceba que os irmãos Castro e seus seguidores são assassinos. Em pleno século XXI, vão deixar morrer um homem e muitos outros homens e mulheres porque lutam por uma questão humanitária", destacou.

O opositor cubano Guillermo Fariñas, em greve de fome pela libertação de 26 presos políticos, criticou em declarações à rádio paraguaia Ñandutí AM o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, e pediu ao mesmo tempo, ao presidente do Paraguai, Fernando Lugo, que se pronuncie sobre a situação na ilha caribenha.

"Lula não respeitou a memória de Orlando Zapata (ao visitar Cuba em fevereiro). Faço um apelo a Fernando Lugo, que se pronuncie a favor das vítimas ou dos algozes", disse Fariñas em declarações feitas por telefone à rádio nesta quarta-feira.

Fariñas acusou Lula de ser cúmplice do regime cubano. "A história se encarregará de colocá-lo em seu lugar. Não é um democrata. Peço a Fernando Lugo que não guarde um silêncio cúmplice com a morte de Zapata e a minha iminente morte", enfatizou Fariñas.

O opositor cubano garantiu que a iniciativa que realiza, a greve de fome, "é drástica" e que provavelmente o levará à morte.

"Dar a vida pela pátria sempre vale a pena", afirmou.

"Vamos demonstrar à opinião pública nacional e internacional que o regime cubano se dedicou durante 52 anos a eliminar e assassinar, de maneira deliberada, seus oponentes dentro da ilha", disse. Uol Notícias

Um comentário:

Anônimo disse...

Mas não é e nunca foi. Só agora que voces chegaram a essa conclusão?
Bando de cegos.