Com o PAC "empacado" e sem ter obras para inaugurar, transformando as festas em "comícios" pela candidatura de Dilma, o jeito foi apelar para esse ridículo esquema de "inaugurações de faz de conta".
Os pífios resultados obtidos pelo PAC, após três anos de lançamento, com apenas 11,3% da obras concluídas e com 54% das obras previstas não tendo sequer saído do papel, comprovam que a iniciativa não passa de mais uma sórdida "jogada eleitoreira", criada para viabilizar a candidatura de Dilma Rousseff à sucessão do presidente Lulla. De acordo com a ONG Contas Abertas, os relatórios emitidos pelo comitê gestor do PAC demonstram que dos 12.163 empreendimentos previstos, mais da metade deles sequer tiveram suas obras iniciadas, enquanto que, entre aqueles que chegaram a sair do papel, apenas 1.378 teriam sido concluídos. Por Júlio Ferreira
Esses números deixam claro que o PAC “empacou”, ou não passava de mais uma das armações eleitoreiras engendradas pelo Palácio do Planalto, para, mais uma vez, “enrolar” os brasileiros. A situação fica ainda mais preocupante, na medida em surgem rumores de que entre essas 1.378 obras ditas concluídas, muitas delas ainda não estão em condições de serem usadas pelo público. A verdade é que afirmar que obra está pronta, só para que o Lulla e Dilmão tenham a oportunidade de transformar a festa de inauguração em um “comício eleitoral” tem sido uma prática recorrente nesse Brasil petista. Qualquer brasileiro, minimamente informado, tem conhecimento de algumas inaugurações “fajutas”, nas quais, após a passagem de Lulla, o palanque é retirado, para que os operários possam voltar ao trabalho. Aqui em Pernambuco, tornou-se famoso o caso do tal Parque Dona Lindu, festivamente inaugurado por Lulla no final de 2007, mas que ainda não pode ser entregue aos recifenses. Isso é uma vergonha!
Júlio Ferreira / Recife – PE / E-mail: julioferreira.net@gmail.com
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