Nossos leitores habituados à leitura do jornalista Augusto Nunes. Vejam as ameaças feitas por Ricardo Murad, secretário da "Saúde" do Maranhão. Quem é Ricardo Murad? O atrevido é ex-cunhado da governadora Roseane Sarney, o "clã " maldito!
“Publique se for homem e jornalista”, começa o comentário enviado às 6:25 desta sexta-feira. Outro miliciano patrulhando a internet a serviço do stalinismo farofeiro, imaginei. Já ia ordenando que caísse fora quando bati os olhos no nome do remetente: Ricardo Murad, secretário da Saúde do Maranhão. Ele mesmo. Em paragens civilizadas, alguém envolvido na morte de um punhado de crianças, vítimas do descaso e da inépcia, estaria agora em desabalada carreira, ou sentado no meio-fio chorando lágrimas de esguicho, ou homiziado em lugar incerto e não sabido. Mas estamos no Brasil. Pior ainda, o estafeta da famiglia Sarney está no Maranhão. Em liberdade e esbravejando em mau português.
Embora a forma e o conteúdo avisem aos gritos que o texto foi redigido depois de um almoço de matar a sede de presidente, claro que publico. Embora não contenha nenhuma acusação substantiva, embora se limite ao berreiro do cortiço, claro que publico. Não para reafirmar o gênero a que pertenço ─ Ricardo Murad tem motivos suficientes para dispensar-se de dúvidas ─ mas para oferecer ao Brasil que presta a contemplação do chilique de um crápula: Por Augusto Nunes - Veja Online
Vermes como você, que escreve financiado pelo dinheiro sujo dos políticos a quem serve, deveria se envergonhar do que faz. Mas você é um desavergonhado. Faz isso por ofício. Você é um jornalista que aluga a pena. Escreve de mal ou de bem, para quem lhe paga, de mais ou de menos. Você é um covarde, venal, financiado e sem nenhuma credibilidade. O que lhe move é o dinheiro dos seus patrões. Se você tivesse um pouco de vergonha e senso jornalístico deveria ter me ouvido a respeito das sandices que publicou de forma criminosa a meu respeito. Pelos menos iria ter um trabalho a menos de tê-lo de fazer na Justiça. Não posso lhe pedir para ter ética e vergonha, isso vem do berço.
O infanticida convida gente honrada a sentir vergonha. O noviço adestrado no Convento das Mercês se fantasia de carmelita descalça. A cria de Madre Superiora reinventa a nada santa inquisição. O colecionador de capitulações acusa o vencedor de covarde. O tenente da tropa de censores do Estadão exige respeito à ética. Sem formular qualquer denúncia objetiva, sem ir além do insulto barato, o prontuário ameaça recorrer à Justiça. É assim no Maranhão. Murad acha que é assim no país inteiro.
A certeza da impunidade o induz a acreditar que todas as ações judiciais movidas pela famiglia serão semppre endossadas pelos daciovieiras. Por ter escapado de licitações irregulares, crimes ambientais e, até agora, da morte de crianças desvalidas, acha que não há juízes no Brasil. Por ouvir apenas as louvações dos áulicos, não ouviu o choro nem os e os gemidos das isabellas maranhenses. Por acreditar que está condenado à impunidade, não admite virar personagem de uma nota na revista VEJA e alguns post na coluna.
O irmão menos esperto de Jorge Murad sobressaltou-se ao ouvir a indignação do Brasil decente. Falta agora tirar-lhe o sono com a sirene do camburão.
Um comentário:
Grande Augusto Nunes. Deus o proteja dessa gente má.
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