Lula recorre ao "elogio" duvidoso que o presidente Obama fez a ele. Lula não se toca que, ele vive feito um "alcoviteiro" do disse me disse. É um homem indecoroso e sem respeito republicano, mas parece presidente de sindicato do "Bon Vivant" ( MOVCC)
Em evento marcado às pressas para contrapor lançamento de Serra, pré-candidata do PT diz que não "fugiu" da luta na ditadura
Lula chama ato do PSDB de "festa do nosso adversário", cita defesa que Aécio fez às privatizações e lembra que Obama disse que ele é o cara
O presidente Lula e a pré-candidata do PT em evento no ABC
Da Reportagem Local - Ana Flor
Em evento marcado de última hora pelo PT para se contrapor ao lançamento da pré-candidatura de José Serra (PSDB), o presidente Lula e adversária do tucano Dilma Rousseff (PT) fizeram ataques duros à oposição, com críticas diretas a Serra e ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
Lula, que chegou quando o ato em São Bernardo do Campo já estava em andamento havia uma hora, mostrou estar a par do que se passava em Brasília.
Ele chamou o evento tucano de "festa do nosso adversário" e chegou a citar uma defesa que o ex-governador Aécio Neves fez, em discurso, às privatizações.O slogan "o Brasil pode mais", utilizado pelo PSDB, foi citado reiteradas vezes pelo presidente. "Eles falam "O Brasil pode mais". Nós falamos "nós fazemos mais"."
Em seguida, brincou com a semelhança entre a frase e o slogan de campanha do presidente dos EUA, Barack Obama: "Por que não basta copiar o Obama e dizer "nós podemos mais'? Porque o Obama já disse que eu sou o cara", afirmou. Folha de São Paulo
Dilma, que discursou primeiro, enumerou pontos que, disse ela, "não fará de jeito nenhum". Afirmou que não trairá o povo e que a militância do PT nunca a verá "por aí pedindo que esqueçam" o que escreveu.
"Eu não fujo quando a situação fica difícil. Não tenho medo da luta. [...] Nunca abandonei o barco", disse Dilma, em referência ao período da ditadura militar, quando foi para a clandestinidade enquanto Serra, também opositor ao regime, se exilou no Chile.
Logo em seguida, se comprometeu a manter o alto nível da campanha, afirmando que "não apela" e que suas "críticas serão duras, mas serão civilizadas".
Ao citar privatizações, disse "não entregar" seu país. Prometeu respeitar os movimentos sociais e finalizou afirmando que acabou o "tempo dos exterminadores do futuro". No início do discurso, pediu um minuto de silêncio para lembrar as vítimas das enchentes.
Jornais
Lula também criticou a organização do evento por marcar a fala de Dilma só para as 14h. Segundo ele, o discurso "não entraria nos jornais porque aos sábados eles fecham por volta das 11h". E Serra, disse o petista, havia falado nesse horário. O tucano foi outra vez lembrado quando o presidente afirmou que ele pediu ao tucano, então governador, que conversasse pessoalmente com os professores grevistas.
Na saída, questionado sobre punição por antecipação de campanha, o presidente afirmou que é preciso haver regulamentação da lei eleitoral por parte da Justiça e do Congresso, para que os políticos e partidos não fiquem "à mercê da interpretação". E que ele não quis fazer críticas ao Judiciário e que foi mal interpretado.
Oficialmente, o evento foi explicado como o lançamento de uma pesquisa sobre emprego e qualificação profissional. Estava previsto um debate, que acabou não acontecendo -o ato se transformou numa série de discursos de ataque à oposição.
O presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), tocou em temas delicados que o PT procurava evitar no evento, como a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, o fator previdenciário e a terceirização.
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