Agentes do Corpo de Bombeiros transportam um corpo no morro do Bumba; veja outras fotos
O número de mortos no Estado do Rio de Janeiro por conta das chuvas chega a 224 mortos. A informação é do Corpo de Bombeiros e foi atualizada às 7h40 da manhã deste domingo.
Até o momento, foram registradas 141 mortes em Niterói, 63 na cidade do Rio de Janeiro, 16 em São Gonçalo, uma em Petrópolis, uma em Nilópolis, uma em Paracambi e uma em Magé. O número de vítimas, entre mortos e feridos, chega a 385.
As chuvas também obrigaram mais de 40 mil pessoas a saírem de suas casas, segundo informações dos bombeiros e da Defesa Civil estadual. Uol Notícias
Fissura em rocha provocou deslizamento
Vítimas têm casas interditadas, mas não recebem ajuda
População do morro dos Prazeres resiste a procurar abrigo municipalNa cidade mais afetada, Niterói, 90 abrigos foram providenciados para receber as vítimas das chuvas. Nesses abrigos já se encontram quase 6 mil pessoas. A cidade recebeu até o momento mais de 20 toneladas de doações, entre alimentos, roupas e produtos de higiene e colchões.
Na noite deste sábado (10), o prefeito da cidade de Niterói, Jorge Roberto Silveira, negou em uma entrevista coletiva a existência de um estudo que indicasse que o morro do Bumba estivesse em situação crítica de risco.
Resistência
Moradores do morro dos Prazeres, no Rio de Janeiro, permanecem em áreas onde cerca de 400 casa foram interditadas pela Defesa Civil. Muitos resistem à ideia de ir para um abrigo montado pela prefeitura.
A comunidade de 7 mil habitantes foi a mais afetada na capital fluminense após as fortes chuvas dessa semana. No local, já foram encontrados 28 corpos que estavam soterrados em virtude do deslizamento de terra ocorrido na manhã de terça-feira (6).
Janice Delfim, 27, moradora do morro dos Prazeres, diz que não deixará a comunidade. “A população não sabe direito quais áreas estão em risco. Recebemos informações diferentes. Se vou sair, vou pra onde?! Se eu for para o colégio, não sei quanto tempo vou ter que ficar lá. Um dia? Uma semana? Um mês? E depois? Minha vida é aqui”, justifica. A maioria da população tem preferido ir para a casa de amigos ou parentes.
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