Brasil condena ataque israelense, mas é alvo de investigação da ONU


Lado B

O ataque de soldados israelenses ao comboio humanitário que partiu da Turquia e estava a caminho da Faixa de Gaza, na segunda-feira (31), sem dúvida foi um ato criminoso e irresponsável, especialmente porque as embarcações estavam em águas internacionais. Mesmo assim, o ocorrido não pode servir trampolim promocional para alguns chefes de Estado, que solicitaram uma reunião imediata do Conselho de Segurança da ONU. Em nome do governo brasileiro, o ministro Celso Amorim, das Relações Exteriores, disse estar “chocado e consternado”. E o Palácio do Planalto deve faturar em cima da barbárie cometida por Israel, como forma de atenuar o fracasso da incursão do presidente Lula da Silva no Irã.

No contraponto, enquanto Celso Amorim destila sua preocupação com o ataque militar ao comboio humanitário, a ONU decidiu abrir uma investigação para saber se houve “uso excessivo da força” por parte de uma patrulha brasileira que, na última segunda-feira (24), lançou bombas de gás lacrimogêneo e efetuou disparos com balas de borracha e munição real dentro da Faculdade de Etnologia da Universidade do Haiti, após ter sido apedrejada por universitários, no centro da capital Porto Príncipe.

Para David Wimhurst, porta-voz do representante da ONU no Haiti, Edmond Mulet, o lamentável episódio serviu para incrementar o clima de tensão que domina os milhares de manifestantes haitianos, que nos últimos dias protestaram pedindo a renúncia do presidente René Préval e a imediata saída das tropas da Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah), comandadas pelo general brasileiro Paul Cruz. Tais fatos mostram que o governo brasileiro precisa ser mais comedido nas declarações oficiais, pois a teoria do roto falando do rasgado só vale quando vidas humanas estão fora de perigo. Do contrário, prevalece a tese de que o silêncio é a melhor das receitas. ucho.info

PS - Agora, a nossa imprensa começa a dar ECO a essa ativista à serviço… Vamos aguardar para sabermos se de fato, o que ela diz é verdade! A brasileira Iara, ativista começa a enxergar até o oculto, já que fez um texto antes da viagem, elogiando os feitos de Lula no Oriente Médio. Ora, só não lê esse movimento quem não quer. Veja o que ela diz antes da viagem: " Embora o presidente Lula tenha tomado algumas medidas para promover a paz no Oriente Médio, mais ação civil é necessária para sensibilizar as pessoas sobre o grave abuso de direitos humanos em Gaza".
Juntando todos os pontos das incoerências comentadas pelos ideológicos de plantão, acredito em nada disto que ela relata, uma vez, que não quis sair de Israel de forma espontânea, quis ser DEPORTADA. Espertinha!
MOVCC/Gabriela

Chegaram atirando, relata brasileira a bordo de navio atacado

A cineasta brasileira Iara Lee, que estava a bordo de um dos barcos interceptados na manhã de segunda-feira, diz que "os israelenses começaram atacar de forma indiscriminada" e que em alguns casos atiraram na cabeça dos ativistas.

Iara Lee falou à Folha por telefone do presídio de Beer Sheva, no sul de Israel. Junto com ela estão detidos centenas de ativistas que tripulavam a frota de seis navios que tentava romper o bloqueio marítimo israelense e levar ajuda humanitária à faixa de Gaza. Pelo menos nove ativistas foram mortos a tiros, e dezenas ficaram feridos em confrontos com soldados israelenses durante a interceptação das embarcações. Israel alega que os soldados reagiram ao ser atacados com barras de ferro e facas, e que abriram fogo para evitar um linchamento. Folha Online

Um comentário:

Anônimo disse...

Israel é arrogante!