Censura e ameaças levam o Brasil de volta aos abomináveis tempos da ditadura

Dita branda -
Por Ucho Hadadd - ucho.info
Para que o Brasil se transforme na versão continental de Cuba falta pouco. Basta que a truculenta Dilma Rousseff vença as eleições e a porção trotskista do PT instale no Palácio do Planalto um Politburo tupiniquim, pois os outros ingredientes já pululam com largueza em nossa querida e amada Botocúndia, a começar pelos atos de censura que a Justiça vem impondo à imprensa nacional.

Repetindo o abominável estilo que marcou a era plúmbea, a Justiça tem ignorado o que reza a Constituição Federal, que em entre as cláusulas pétreas garante que “é livre a manifestação do pensamento, desde que vedado o anonimato”. E a imprensa brasileira é o alvo predileto dos censores modernos.

Então correspondente do “The New York Times” no Brasil, o jornalista Larry Rother quase foi do País após ter noticiado no tabloide nova-iorquino os “bebericos” de Luiz Inácio Lula da Silva. Aconselhado por companheiros e colaboradores mais próximos, o presidente-metalúrgico preferiu manter o direito à bebida e desistiu de expulsar Rother das terras de Macunaíma.

Jornalistas com todas as letras e penas, Boris Casoy foi ejetado da Rede Record apenas porque contrariou os interesses do presunçoso Lula da Silva, que encastelado no comando do País acredita ser uma versão fajuta e requentada de Messias, o salvador da humanidade.

Não faz muito tempo, o editor do ucho.info foi proibido pela Justiça do Rio de Janeiro de citar o nome do banqueiro oportunista DD – agora só assim a ele podemos nos referir – apenas porque o inimigo número 1 do Brasil se sentiu incomodado com as verdades aqui publicadas. E lá se vão mais de quatro anos de censura.

Na sequencia foi a vez de o jornal “O Estado de S. Paulo” ficar impedido de publicar qualquer informação sobre a Operação Boi Barrica (posteriormente batizada de Faktor), da Polícia Federal, que flagrou o empresário Fernando Sarney em estripulias das mais diversas, a começar por sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e evasão de divisas.

Em seguida, a blogueira Adriana Vandoni teve o direito de se expressar livremente cassado por decisão do juiz Pedro Sakamoto, de Mato Grosso, que atendeu a um absurdo pedido do deputado estadual José Riva (PP), réu em mais de uma centena de processos judiciais. No rastro de tão arbitrária decisão foram atingidos os jornalistas Enock Cavalcanti e Fábio Pannunzio. Covarde contumaz, Riva usa do poder passageiro da influencia utópica e criminosa para intimidar os jornalistas que o desafiam.

Para não ficar distante do rol das arbitrariedades, a Justiça do Acre, com base na extinta ‘Lei de Imprensa’, determinou a prisão do jornalista Antônio Raimundo Ferreira Muniz, que ousou contrariar o coronelato dos irmãos Viana – Jorge e Tião.

Repórter da Rede Bandeirantes, Fábio Pannunzio foi censurado pela Justiça do Paraná, que o proibiu de citar o nome de uma brasileira casada com o chefe de uma quadrilha internacional de drogas, preso em operação da Interpol.

Por último, o jornalista Hugo Marques, da revista IstoÉ, foi ofendido e ameaçado pelo senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL), que não gostou de reportagem sobre um pedido de impugnação de sua candidatura ao governo de Alagoas. Covarde e com lampejos de psicopatia, Collor de Mello só age assim porque está escondido sob o manto de um mandato bisonho, pois sabe que uma reação do jornalista o impedirá de exercer a profissão e de cobrir o cotidiano do Senado Federal. Fosse uma discussão de rua, parecida com as muitas em que o playboy alagoano se envolveu e o poderio financeiro e político de sua família soube abafar, Collor já teria sido linchado.

Tucano de alma e petista por mero interesse, o senador Delcídio Amaral (MS) conseguiu na Justiça Eleitoral do seu estado calar o jornalista Nilson Pereira, que está proibido de citar o nome do parlamentar, sob pena de multa diária de R$ 10 mil.

Como se não bastassem o comportamento intimidatório dos políticos e as decisões truculentas da Justiça, o deputado federal André Vargas (PT-PR), o “Bocão”, secretário de Comunicação do Partido dos Trabalhadores, usou o microblog que mantém no Twitter para ameaçar de morte o deputado Índio da Costa (DEM-RJ), candidato a vice na chapa de José Serra. Inconformado com o retorno à mídia das relações umbilicais entre o PT e as Forças Revolucionárias da Colômbia (Farc), André Vargas afirmou que, caso o partido tivesse alguma relação com o grupo narco-guerrilheiro, “Índio e sua tribo estariam seqüestrados ou mortos”.

Fora isso, ainda há aqueles que acreditam que Dilma Rousseff nem mesmo em sonho cogita controlar a imprensa brasileira caso arranque das urnas uma vitória.

Diante desse quadro ditatorial, resta ao brasileiro torcer para que Lula da Silva cumpra a promessa de reformar e modernizar os saturados aeroportos em tempo recorde, pois as únicas saídas para a ditadura que se anuncia serão o Galeão e Cumbica.

2 comentários:

Jurema Cappelletti disse...

Depois de tantos anos de ditadura, nada nos incomoda mais do que ver nosso direito de opinar, sendo jogado na lata de lixo, para não incomodar esses políticos.

A melhor forma de defesa é o ataque, principalmente em casos escabrosos como esses. É nos unir, sair distribuindo informações e nos impor.

Anônimo disse...

A tática É CONTINUAR FALANDO CONTRA ELES E O AUTORITARISMO PETRALHA!