"O cérebro não é dividido em compartimentos estanques. Quem é incapaz de dizer o que pensa não sabe pensar. E quem não tem a cabeça em ordem não pode governar um país. O doutorado que não houve, hoje, é uma questão irrelevante. Para quem não é idiota por destino ou opção, está claro que Dilma Rousseff, se o sistema educacional funcionasse, não teria completado o curso secundário. Não teria diplomas a pendurar na parede. Mas se apresenta como economista formada em faculdade. De que forma se operou tal milagre?"
“Eu digo pra vocês uma outra coisa”, inicia Dilma mais um vídeo vexaminoso de discurso de campanha disponível em seu site oficial – desta vez na favela de Heliópolis, a maior de São Paulo, onde o governo Lula mantém vagos programas.
Uma pessoa que sempre inicia um pensamento por muletas do tipo “Eu digo pra vocês uma outra coisa”, ou suas variáveis “Eu quero dizer uma coisa” ou “Eu queria dizer uma coisa pra vocês”, não sabe o que quer dizer, nem como dizer, uma coisa ou outra coisa. No caso de Dilma, ela não sabe dizer coisa alguma.
A boia introdutória e os gestos que a acompanham, vê-se no vídeo, são seguidos por um vácuo verbal de súbita apoplexia de segundos, com a mão repousada ao peito, que parece durar uma eternidade – essa “outra coisa” que ela quer dizer é apenas mais um pensamento nulo, pela redundância oca, expresso numa forma ainda mais primitiva:
– Nesta questão da moradia, essa é uma questão fundamental, é uma questão de cidadania.
Uma bolha de ar tem mais consistência que isso. O assunto é moradia? Dilma não sabe do que está falando. Nem sabe que mente:
“Nós estamos prevendo um milhão de moradias até o final deste ano tem de tá contratada e já deixamos pronto um projeto para mais 2 milhões a partir de 2011”
A indigência verbal disfarça o número falso, desonesto, impossível de cumprir até com peças de Lego. Ela apenas repete o que ouviu ou leu, por alto, em algum papel deixado sobre sua mesa.
O assunto é educação? A começar de sua própria, Dilma nada sabe também. José Serra passou-lhe um pito nesta sexta-feira, por Dilma ter insinuado estupidamente que, no sistema de dois professores por sala de aula, implantado em São Paulo com bons resultados, um único salário é dividido pela dupla. Não foi apenas má-fé, mas desconhecimento puro, produto de uma extraordinária incultura geral. Dilma nada sabe sobre o Brasil, sequer sobre o governo Lula, de quem se apresenta como “coordenadora geral”.
O assunto é saúde? Dilma não tem uma única ideia saudável sobre o tema, nem sequer sobre o câncer que teve – como informa o vídeo que gravou para um simpósio de ginecologia, deixando como mensagem que o câncer “passa, com certeza absoluta”.
O assunto é Bolsa-Família? Pelo menos disso – menina dos olhos encachaçados de Lula – ela entende, pois não? Nada. Neste vídeo em Heliópolis, ela chuta uma informação sobre o sistema em São Paulo. Mercadante, com a boca encoberta, parece tentar corrigi-la de um erro grosseiro. Ela fez cara feia e insiste no erro, mas fica claro o constrangimento.
O início oficial da campanha presidencial, sem os travos da hipocrisia pré-eleitoral, escancarou para a opinião pública, pelo menos para quem quiser ver e ouvir, o que há nove meses vinha sendo solidificado, através de transcrições, trechos de vídeo e “denúncias” em fóruns de discussão inteligente, mas alternativos, como esta coluna – nunca na grande imprensa, que se mantém até hoje estranhamente omissa diante da aberração: Dilma Rousseff, com seu assombroso despreparo pessoal, intelectual e gerencial, envergonha não só os brasileiros que votarão em Serra, e correm o risco de ter uma fraude como presidente, como deveria envergonhar também os petistas que fecham os olhos, por causa dos bilionários interesses em jogo, diante da absurda unção e ascensão da candidata fabricada perversamente por Lula.
Os dirigentes petistas sabem disso desde o momento em que Lula colocou Dilma na rua, ordenando – se soubesse o que isso significa –“Parla”.
Mercadante, Temer, Marta perceberam isso desde o começo, assim que ouviram o primeiro discurso de Dilma. Tremeram na base, achavam que estava tudo liquidado.
Não contavam, porém, que no Brasil de Lula, o Brasil da falta de educação, Dilma subiria nas pesquisas na mesma proporção de sua extraordinária produção de sandices.
Justiça seja feita: Dilma sempre foi absolutamente democrática na escolha das tribunas para expor sua ignorância essencial — de encontros com misses, numa TV local, ao programa nacional da Luciana Gimenez; de uma modesta emissora comunitária do interior da Paraíba aos estúdios da maior rádio do país, a Jovem Pan de São Paulo. Da quadra “multiesportiva” de Heliópolis, como neste vídeo, ao auditório principal da Fiesp.
Nunca disse nada que se aproveitasse, rigorosamente nada. E – fenômeno – Dilma tem piorado a olhos vistos. Ao final do primeiro mandato de quatro anos, a analfabeta funcional de hoje terá regredido à condição de analfabeta de nascença, de dona Lindu.
Só nestes sete dias de campanha oficial – período saudado euforicamente pelo site dela com a manchete “milhares de pessoas com Dilma na primeira semana de campanha à presidência” – seu portfólio de cretinices e erros grotescos de concordância, lógica, sintaxe, geografia, história, teoria política e qualquer outra cadeira do conhecimento humano já é o maior da história de nossa pobre República.
Dilma na presidência, com essa gravíssima fragilidade mental, será joguete na mão da petralhada sedenta por mais oito anos de botim — uma rubrica da presidente valerá milhões.
E ela nem poderá ser tratada como Rainha decorativa, pois falta-lhe a nobreza.
VÍDEO
Quem é incapaz de dizer o que pensa não sabe pensar. Nem pode governar um país
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“E não podia estarmos no melhor lugar”, diz Dilma Rousseff nos primeiros segundos do discurso que abriu oficialmente a campanha em São Paulo. “A poucos metros daqui São Paulo cumeçô. E num cumeçô em torno de um lugar qualquer, cumeçô em torno de um colégio”. Na continuação do falatório, a oradora aprendiz vai criticar o governo José Serra “porque trata mal os professores”. Pela expressão longinqua, nem notou que acabou de assassinar o sistema de ensino.
“Podia estarmos”, disse Dilma. Parece mentira, mas é isso mesmo. Ao internar no Sanatório Geral a fala da sucessora que Lula inventou, o jornalista Celso Arnaldo foi direto ao ponto: “É construção para ser embargada até por um fiscal analfabeto e entra, imediatamente, para a galeria dos piores momentos da pior candidata da história da República”. É coisa suficientemente desastrosa para que Dilma seja interditada por todos os eleitores que não perderam de vez o juízo, acrescento.
O cérebro não é dividido em compartimentos estanques. Quem é incapaz de dizer o que pensa não sabe pensar. E quem não tem a cabeça em ordem não pode governar um país. O doutorado que não houve, hoje, é uma questão irrelevante. Para quem não é idiota por destino ou opção, está claro que Dilma Rousseff, se o sistema educacional funcionasse, não teria completado o curso secundário. Não teria diplomas a pendurar na parede. Mas se apresenta como economista formada em faculdade. De que forma se operou tal milagre?
Os diretores das escolas em que Dilma estudou se recusam a exibir à imprensa os boletins da aluna, as notas que a contemplaram, a demonstração de um teorema, mesmo uma composição à vista de uma gravura. Tal comportamento não depõe a favor da aluna. Por que alguém ocultaria a prova de que participou da formação escolar da superxecutiva nascida para aperfeiçoar o Brasil reconstruído por Lula? Pois tratemos de obter por conta própria o que os cúmplices escondem.
Os leitores e comentaristas da coluna, sobretudo os integrantes do poderoso batalhão acantonado em Minas Gerais, devem transformar-se imediatamente em repórteres incumbidos da reconstituição da misteriosa trajetória da estudante. Fontes é que não faltam. Não são poucos os ex-professores, ex-colegas de turma ou companheiros de festa de formatura dispostos a contar a verdade. Que sejam todos confrontados, por exemplo, com dois atentados recentes promovidos pela mulher que ameaça virar presidente do Brasil.
Primeiro: “Os meus adversários, principalmente o adversário, eles sistematicamente erram. Fizeram coisas assim que… Por exemplo… Eu não vou dar exemplo porque não é da minha responsabilidade falar sobre ele”. O que quis dizer a declarante? Segunda: “Eu não olhei porque achei que era aquele programa não achei que iam colocar outro programa”. De novo: o que quis dizer a declarante?
Os que fazem cara de paisagem quando ouvem coisas assim, diria a própria Dilma, “não podia serem” mais idiotas. Ou mais espertamente míopes. Ou mais criminosamente cínicos.
3 comentários:
Nossa! Falou tudo...Realmente é uma indigência verbal nunca antes vista (ou ouvida)neste país!
Ela é analfabeta.
Não sei se seus diplomas não foram comprados. Era bom investigar.
Tenho um amigo jornalista, que afirmou que ela bebe muito, disse ter visto essa mulher em estado de embriaguês. O cérebro de Dilma deve estar curtido na cachaça.
...Então os cérebros de todos os petistas estão detonados porque todos são chegados numa cachacinha...
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