Alckmin mantém 54% e vence no 1º turno; Mercadante troca votos com Russomano, depois de tentar educar o Tiririca


Fotos do dinheiro do PT usado para comprar dossiê em 2006 - aqui

Recordar é viver: Aloízio Mercadante era o candidato do PT à sucessão estadual em São Paulo cujos assessores são acusados de forjar o dossiê, numa tentativa de prejudicar os candidatos rivais do PSDB. aqui

Lula bem que está fazendo de tudo por Aloizio Mercadante. Chegou até a dizer que o petista do “irrevogável revogável” é um homem de convicções muito firmes… Mas, até agora, segundo o Datafolha, a coisa vai mal. Pesquisa divulgada hoje pela Folha sobre a intenção de voto para o governo de São Paulo mostra que o tucano Geraldo Alckmin segue com 54% das intenções de voto, mesmo índice do levantamento anterior. Já o petista subiu 4 pontos e passou de 16% para 20%. Certo! Ocorre que Celso Russomano (PP) caiu os mesmos quatro pontos, indo de 11% para 7%. Depois de tentar educar o Tiritica, Mercadante troca votos com Russomano.

Os dois fizeram uma parceria informal, com prejuízo do pepista. Paulo Skaf, o nanico dublê de candidato do PSB e de presidente (licenciado) da Fiesp, participa da sociedade: todos juntos contra Alckmin, que segue vencendo a disputa no primeiro turno. NOTA: o uso descarado do SESI na campanha eleitoral do suposto empresário envergonha a antes tão contida Federação das Indústrias do Estado de São Paulo. Não se pode dizer que o “Sistema S” seja exatamente privado. Skaf e seus 3% (na anterior, tinha 2%) fazem a federação parecer também nanica — além de servil. Bem, tratei disso em… 2004, como se nota no texto acima.

Na simulação de um eventual segundo turno, o tucano bateria o petista por 62% a 29% — na pesquisa anterior, 65% a 25%. Entre os eleitores do presidenciável José Serra, 80% dizem votar em Alckmin, e apenas 5% em Mercadante. Entre os que votam em Dilma, 31% escolhem o candidato do PT, e 39%, o do PSDB. Na pesquisa espontânea, o ex-governador passou de 16% para 25%, e o senador, de 6% para 11%.

Se Mercadante não fosse um candidato tão pesado — deve contar aí o peso da mala de dinheiro dos aloprados, que seu assessor carregava —, poderia estar com mais votos. Afinal, Lula dá plantão em seu programa, e o PT é bem maior em São Paulo do que esses 20%. Parece-me fatal, mesmo sendo Mercadante, que o petista cresça um pouco. O fato é que, segundo essa pesquisa ao menos, a liderança de Alckmin não foi nem arranhada. Lula vai intensificar sua presença na campanha ou vai começar a desacelerar por considerar irrevogável o irrevogável?

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