O cabo eleitoral da Mulher Pêra

O video já está na coluna do meu amigo Reinaldo Azevedo, mas não resisto à tentação de reprisar a última do Suplicy. No começo do ano, o mais idoso rebelde sem causa do Brasil avisou que decidira disputar o direito de perder a eleição para governador de São Paulo. No momento, pede votos para qualquer coisa que se mova na trincheira do PT. Até para a Mulher Pêra, informa o vídeo.

Pêra com circunflexo, confirma Suellen Aline Mendes Silva Rocha, paulista de Guaratinguetá, 22 anos, que concorre a uma vaga na Câmara dos Deputados pelo PTN, um dos partidos da coligação liderada pelo PT. No horário eleitoral, a Mulher Pêra tem apresentado um conjunto de medidas que atingem dimensões amazônicas no campo da preferência nacional. O senador Eduardo Suplicy afirma que eleger a Mulher Pêra é importante. Ela, Aloízio Mercadante, Netinho de Paula e Marta Suplicy.

Talvez se baseie em alguma medida que examinou de perto. Talvez seja apenas para reiterar que é o dissidente mais obediente da história. Ninguém discorda com tanta energia da ordem que ouve pela primeira vez. Ninguém sabe cumpri-la com tanta determinação ao ouvi-la de novo. No começo do ano, jurou que enfrentaria Ciro Gomes na convenção do PT. Lula ordenou-lhe que se subordinasse a Aloízio Mercadante e ajudasse os candidatos da coligação.

Suplicy capitulou com a bravura de sempre. E virou cabo eleitoral da Mulher Pêra. Quem engole Dilma Rousseff não engasga com fruta nenhuma.



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