A NOVELA DAS ELEIÇÕES:PRESIDENTES

Não acredito nas pesquisas eleitorais deste ano de 2010, mas pelo andar da carruagem, os mais corruptos estão nas alturas. É provável que tenhamos grande surpresa, e os institutos de pesquisas serão fortemente desqualificados, por receberem dinheiro para colocar candidatos em primeiro lugar nas pesquisas, conforme relato do Senador Papaléo, referente denúncia feita da Tribuna do Senado. A imprensa não divulgou absolutamente nada sobre esse assunto. Acho Marina da Silva, uma candidata de uma NOTA SÓ. Governar o Brasil não é só ficar martelando sobre o meio-ambiente, e chega de petistas! Marina gosta muito de Lula da Silva, e isso basta para ficarmos antenados. O candidato mais preprado é José Serra, não necessita de falar sobre a cor de pele, e das tristezas por ter sido pobre. Isto não pode ser currículo para ser presidente do Brasil. Quanto a terrorista e ladra, se por descuido ganhar a eleição, realmente o Lula disse a verdade,que eles são a expressão do povo. Pois é. A coisa ficará feia demais, o novo desenho moral será sacramentado: É preciso ser ladrão público para receber apoio popular, caso vença a criatura. Abaixo, uma análise jornalística dos fatos. Movcc/Gabriela

Transcrito do NOVO JORNAL (Natal-RN, 24-092010)

Por Franklin Jorge
A política, entendida como ação e palavra – união, portanto, de vida e pensamento -, está bem representada por José Serra (PSDB), candidato que caiu do cavalo e tomou as rédeas na mão no round final de uma campanha que teve dois tempos – o analógico e o digital.

Travou-se uma grande batalha na blogosfera. Criou-se uma rede pela democracia. Pelo fortalecimento das instituições. Lula perdeu na blogosfera.

Marina transformou o fracasso inicial no vídeo em estimulo e força e, do meio para o fim, abraçou um tom que conquistou votos e a simpatia dos que vêem nessa acreana bravia e austera uma proposta nova. Eticamente, Marina e Serra são os candidatos que se colocam melhor na disputa. São candidatos ‘ficha limpa’. Não mataram nem assaltaram bancos.

Marina ganhou um discurso novo, repito: brilhante, carismático, que deu alma nova á sua campanha. Serra mostrou competência e uma sólida biografia de homem público em luta pelo bem-estar dos brasileiros. Elegê-los seria acabar com o pesadelo de dormir na incerteza. Seria dar um refresco democrático no PT, partido de ânimo fascista, ditatorial, policialesco e totalitário.

Dilma chega ao fim da linha exausta e fora do prumo. O que por varias semanas manteve-se como uma certeza, como questão encerrada – a eleição de Dilma no primeiro turno -, começou a se desmanchar com a noticia da existência de propinoduto na Casa Civil da Presidência da República, caso cabeludo envolvendo a ex-ministra Erenice Guerra, mulher visivelmente sem physique du role para tal magistratura. Uma sangria desatada.

A última semana foi desastrosa para o Governo do PT, para o lulismo e para a campanha da Dilmastein de Lula, essa criatura botoxomizada que surgiu da cachola de um lunático com mania totalitária, rosnando como um lobo famélico para a liberdade de expressão, mantendo sob os pés a pobreza rastejante, amestrada com a “bolsa voto”.

Dilma - para agravo dos nossos pecados coletivos – foi poupada pela imprensa que não contribuiu para o esclarecimento de nebulosas constantes da biografia de Dilma, a terrorista, a assaltante de bancos pertencente à esquerda ensandecida e fundamentalista. Uma mulher, praticamente sem biografia, suprimida dos debates. Por que?

Dilma, lutando não pela democracia, mas para implantar uma ditadura, um regime totalitário, porque ela se achava com poderes divinos para direcionar e gerir a vida das pessoas, submetidas a um credo que prega a divisão de classes e a animosidade entre os brasileiros. A política da divisão para dominar integralmente.

Dilma, que tem em José Dirceu o seu conselheiro pessoal, o homem que instrui e dá o tom de sua campanha e que, sentindo-se outra vez poderoso, compromete-se e se arma contra a imprensa, querendo amordaçá-la, sabendo que terá de fazê-lo de alguma forma se não quiser que seus malfeitos – os malfeitos deste e de um eventual governo petista – sejam objeto de repúdio popular.

Foi a mão do destino, dirão muitos, maravilhados diante dessa reviravolta que fez Dilma e PT puxarem o freio de mão. A situação estava ficando preta, apesar da blindagem e da falsa aparência de normalidade criada para consumo interno do Planalto. Até pararam de fazer a divisão dos cargos no próximo governo… Com certeza baixou o nível de confiança entre os petistas.

O fato é um só: Marina cresceu e se fez notar. Muitos ouviram a sua voz. Muitos a propagaram.

José Serra pode ter achado o tom da sua campanha talvez um pouco tardiamente. Seu vacilão inicial - e aquela deplorável tentativa canhestra de colocar-se sob a proteção de Lula – abriram flancos em sua campanha. Resultaram em prejuízos.

Tirou-lhe votos e confiança.

Mas efetivamente Deus é brasileiro e quis que Erenice pisasse no tomate, fazendo arrefecer a confiança dos brasileiros numa candidata mal explicada. E, o pior, no caso de Serra, é que é um homem de boa vontade. Um homem sem orgulho que reconhece o adversário sem minimizá-lo e sem atingir sua honra para ter vantagens.

A sorte está lançada.

Deus salve o Brasil.

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