Para evitar a ampliação do estrago causado pelo estupro do sigilo fiscal de políticos tucanos, eles esconderam o caso de Verônica Serra. Para reduzir o impacto da violência imposta à filha de um candidato à Presidência, eles providenciaram uma procuração falsificada. Para diminuir o assombro provocado pela descoberta da fraude, eles escalaram para o papel de culpado um contador especializado em maracutaias no Fisco. Para abrandar a perplexidade decorrente da notícia de que o contador é um petista de carteirinha, eles agora costuram às pressas a mentira de amanhã.
Nesta quinta-feira, em entrevista ao Jornal Nacional, o contador Antonio Carlos Atella Ferreira garantiu que nunca fora filiado a partido nenhum. “Se alguém me filiou, nem conheço quem é, se caso eu tiver filiado”, gaguejou. A mentira foi implodida 24 horas depois: hoje, o JN informou que Atella foi adepto da seita entre 20 de outubro de 2003, quando assinou a ficha de inscrição no PT de Mauá, e 21 de novembro de 2009, menos de dois meses depois da violação do sigilo de Verônica Serra.
Atella primeiro jurou que não se lembrava dos seis anos de militância. Logo admitiu que pode ter assinado alguma ficha “num momento de empolgação”. Foi socorrido por José Eduardo Dutra, presidente nacional do partido. Até o fim da tarde, Dutra nunca ouvira falar em Atella. Descobriu em menos de duas horas que o contador bandido “nunca teve participação política dentro do PT”. Se existiu, declamou o companheiro, a filiação foi “apenas cartorial”.
Em 17 de julho de 2005, levado às cordas pelo escândalo do mensalão, o presidente Lula usou uma entrevista ao programa Fantástico para esquivar-se da saraivada de golpes e escapar do nocaute. “Trabalhar com a verdade é muito melhor”, disse com pose de professor de jardim de infância. “A desgraça da mentira é que, ao contar a primeira, você passa a vida inteira contando mentiras para justificar a primeira que você contou”.
Um comentário:
Alerta Geral: Tudo isso que está acontecendo com a filha do Serra foi apenas uma estratégia para desviar a atenção das eleições e se ganhar tempo enquanto a Terrorista avança. E o pior Serra caiu nessa. Quer um conselho? Deixe a PF cuidar disso e solte na campanha o material podre do PT, como exemplo, 25 milhões doados às FARC, apoio de bandidos famosos como o detestável Collor e o maior dos corruptos Sarney além de outros. Mostre como está a cidade do FOME ZERO. Mostre a desgraça que se encontra o povo nordestino, mostre a farra como dinheiro público enfim, tem material de sobra. Não caia nessa da quebra de sigilo, pois isso é jogo sujo da bandidagem. Ha, ia me esquecendo, mostre o passado da Dilma, pois ela mesma revela em videos a bandidagem que fazia. Mostre os aliados dela, FARC E cia. Vá pro pau Serra ou jogue logo a toalha. Fazer política de nível com bandidos não vai levar a lugar nenhum.
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