Urnas fecham em metade dos EUA; projeções confirmam avanço republicano

O Globo Agências internacionais

Passadas as 22h30 (Brasília), as urnas já fecharam em mais da metade dos 50 estados americanos, e as projeções dos canais de televisão e agências notícias locais confirmam um avanço republicano na Câmara dos Representantes, onde o partido deve retomar a maioria, e no Senado, onde tem tarefa mais difícil.

Em Indiana, por exemplo, o republicano Dan Coats derrotou Brad Ellsworth e conquistou a cadeira no Senado em disputa no estado, antes em poder dos democratas, como apontaram as projeções das emissoras MSNBC e FOX.

Indiana foi o primeiro dos 50 estados americanos a fechar as urnas junto ao Kentucky, onde projeções mostram vitória de Rand Paul, do movimento conservador Tea Party. Se confirmada a expectativa, ele garantirá a cadeira que já estava em posse da direita.

As projeções falam também em vitória republicana no Arkansas, onde a cadeira em jogo atualmente estava com democratas. Além disso, os conservadores mantiveram seu senadores pelos estados de Flórida (também com o Tea Party), New Hampshire, Ohio e Carolina do Sul.

Na Virgínia Ocidental os democratas garantiram, ainda segundo as projeções, sua mais importante vitória até aqui nestas eleições. Com Joe Manchin, o partido de Barack Obama evitou a perda de uma cadeira fundamental no Senado e tornou mais difícil o sonho republicano de dominar o Senado.

Entre plebiscitos e eleições locais, os americanos votam para renovar as 435 cadeiras da Câmara de Representantes e 37 das 100 do Senado. As duas Casas são hoje controladas pelos democratas, e para assumir a maioria os republicanos precisam tirar do partido de Barack Obama, respectivamente, 39 e dez assentos.

Como o primeiro a fechar, Indiana é visto também por analistas americanos como uma espécie de termômetro para o que pode acontecer no resto dos Estados Unidos na Câmara. E nos três distritos do estado a serem analisados os republicanos surgem como vencedores em todos. Segundo o jornal "Washington Post", se isso se confirmar é uma mostra clara de que Obama realmente perderá a maioria na Casa