Ontem, o fantástico exibiu matéria dedicada às orgias promovidas por Silvio Berlusconi em sua residência, e deu espaço a uma prostituta brasileira para comentar sobre a vida íntima do primeiro ministro da Itália, seria muito bom que nossa imprensa se ocupasse do nosso lamaçal, isto é: Roubo público, acompanhado do gozo dos cães ordinários à custa do contribuinte. Movcc/Gabriela
ucho.info
Hipocrisia tupiniquim – A imprensa brasileira tem dedicado tempo e espaço em excesso ao escândalo que gravita na órbita de Silvio Berlusconi, primeiro-ministro da Itália, acusado de promover orgias em sua residência na bela cidade de Milão, com a participação de prostitutas de luxo, dentre elas algumas brasileiras.
Poder e prostituição sempre caminharam de mãos dadas, independente do manto ideológico que reina nessa ou naquela nação. Assim foi na extinta União Soviética, onde os ocupantes do alto escalão se entregavam às orgias em hotéis luxuosos à beira do Mar Negro.
Profissão mais antiga da história, segundo os especialistas no assunto, a prostituição também marcou a era de Luiz Inácio da Silva. Por ocasião do escândalo do “Mensalão do PT”, uma agenda de Jeany Mary Corner, conhecida cafetina de Brasília, cujas comandadas não apenas saciavam os desejos carnais de políticos conhecidos, como a eles entregavam as criminosas mesadas oficiais.
A história de Silvio Berlusconi é mais atual, mas a imprensa nacional deveria cobrar explicações dos que ocupam o poder desde 2003, pois a agora insatisfeita Jeany Mary Corner volta a assombrar os escaninhos do Planalto Central.
No auge do “Mensalão do PT”, orgias semelhantes às promovidas por Berlusconi aconteceram em elegantes suítes de hotéis luxuosos da capital dos brasileiros. Um ex-deputado federal petista, que à época transitava com tranquilidade no Palácio do Planalto, foi flagrado totalmente bêbado, sem roupa e fazendo malabarismos corporais, embalado pelas dadivosas moças que dormem à tarde. Uma fotografia do pífio e vexatório espetáculo foi parar nas mãos de uma ex-senadora, que preferiu não passar adiante o material comprometedor.
Enquanto os escândalos sexuais de Berlusconi recheiam o falatório tupiniquim, os principais veículos de comunicação de nossa querida Botocúndia fazem vistas grossas ao episódio que decretou o calvário de Antônio Palocci Filho, então ministro da Fazenda. Homem forte do governo da companheira Dilma Rousseff, com assento na Casa Civil, Palocci Filho se envolveu em silenciosa disputa envolvendo uma das curvilíneas moças que fizeram a alegria de muitos políticos em Brasília.
De nome Carla, a garota de programa foi o ponto de ruptura da longeva amizade que uniu durante anos a fio o agora chefe da Casa Civil, Antônio Palocci Filho, e Rogério Buratti, seu assessor na prefeitura de Ribeirão Preto. Por conta da disputa em torno da prostituta Carla, que hoje vive confortavelmente em Belo Horizonte, Buratti resolveu contar o que sabia.
Fora isso, alguns dos destacados e temidos veículos da imprensa brasileira deveriam explicar aos seus leitores o caminho percorrido por determinadas notícias rotuladas como exclusivas. Quem frequenta as entranhas do poder em Brasília sabe que por lá nem tudo acontece na vertical. E que esses veículos midiáticos que ora se dedicam às orgias de Silvio Berlusconi deixem de lado a hipocrisia e o falso moralismo.
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