O estudante Nelson Jobim ajudou a furtar o sino da Faculdade de Direito e se recusa a devolver o produto do roubo, que repousou por 12 meses num armário do STF quando o participante da ação criminosa usava toga. O deputado federal Nelson Jobim infiltrou no texto definitivo da Constituição de 1988 dois artigos que não foram submetidos à votação no plenário e jamais revelou seu conteúdo. O ministro do Supremo Tribunal Federal criou uma pastoral parlamentar para distribuir pilhas de habeas corpus preventivos que mantiveram em liberdade os mensaleiros amigos. O ministro da Defesa de Lula nomeou-se garoto-propaganda de aviões franceses.
A reportagem de Bruno Abbud na seção O País quer Saber ajuda a desfazer um dos muitos equívocos deste estranho verão. Não há motivos para surpreender-se com a notícia de que Jobim convidou José Genoíno para o posto de “assessor especial”. Surpreendente é Jobim ter demorado tanto tempo para descobrir que ambos nasceram um para o outro.
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