A mídia começa a enfeitar o cérebro da criatura, imaginando as diferenças entre Dilma e Lula. "Enquanto ela lê Proust e Shakespeare, Lula aparenta não ir muito além de uma revista de futebol."
Que tal aguardar antes de projetar que ela irá cumprir as metas que defendeu em seus discursos de campanha? Temos conhecimento de que Dilma lê, mas nunca sabe o que lê, e muito menos, sabe dizer o nome do autor do livro. Movcc/Gabriela
Notícia Terra
A mídia alemã destacou neste domingo que a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, terá desafios que ficaram do governo de seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, como a ampliação de investimentos para as áreas de educação, segurança e infraestrutura. Além disso, a imprensa da Alemanha também afirma que a corrupção no governo é outro problema que precisa ser resolvido por Dilma, e que ela não deve só 'segurar o lugar' para a volta de Lula.
O jornal alemão Die Welt afirma que Dilma Rouseff terá muitas reformas "cabeludas" pela frente e diz que a nova presidente não teve que vencer somente um câncer para chegar ao cargo, mas também o machismo. Entretanto, no artigo intitulado "Após Lula vem Dilma e depois Lula?", o diário informa que justamente seu mentor, Lula, poderá ser um grande problema, por ter mantido em aberto a possibilidade de voltar à Presidência em 2014. "Isso contribui para enfraquecer Dilma, fazendo dela uma simples seguradora de lugar", diz o diário.
Digite aqui o resto do postO Frankfurter Rundschau disse ser improvável que a nova presidente trilhe um caminho muito diferente do seu antecessor "já que foi por muito tempo a mão direita de Lula". O veículo também diz que "a formação do seu gabinete dá impressão de que sua gestão seguirá o curso social-democrata de desenvolvimento e distribuição de renda de forma ainda mais resoluta".
A publicação afirma, ainda, as diferenças entre Dilma e Lula. "Enquanto ela lê Proust e Shakespeare, Lula aparenta não ir muito além de uma revista de futebol", acrescentando que a Dilma falta o carisma de seu mentor: "a dúvida é se sua sobriedade tecnocrata também poderá ser capaz de atravessar crises".
Para o Neue Osnabrücker Zeitung, o País herdado por Dilma Rousseff precisa de novos investimentos, sobretudo, em infraestrutura e na educação. E aponta para a possibilidade de Lula querer voltar daqui a quatro anos.
Para a rede pública ARD, um grande desafio para Dilma será "sair da gigantesca sombra de seu antecessor". O correspondente da TV estatal alemã no Rio de Janeiro diz que "pobreza, educação deficiente, violência e corrupção" são os grandes problemas a serem enfrentados pelo novo governo.
O marxista Junge Welt afirma que, embora Dilma seja considerada "tecnocrata e de estilo seco", ela tem uma biografia política que "não fica nada atrás da de Lula".
Veículos das imprensas francesa e austríaca acreditam que Dilma Rousseff poderá sair da sombra de Lula se defender pontos de vista diferentes dos de seu antecessor.
O parisiense Le Monde afirma que Dilma já mostrou divergir de Lula com relação à controversa aproximação realizada com o Irã, quando ela se disse preocupada com os direitos humanos, especialmente com o tratamento dado às mulheres no país asiático. O jornal francês lembra que "mais de quatro em cada cinco brasileiros dizem que ela poderá governar bem ou até melhor que o presidente mais popular da história do Brasil".
O austríaco Die Presse diz que Dilma deve mostrar logo a que veio, para "moldar uma imagem de presidente forte". Segundo o diário, ela deve combater a corrupção na política, o clientelismo e a burocracia, além de integrar a sociedade civil mais fortemente nas decisões políticas.
Um comentário:
Combater acorrupção se ele colocou Erenice na Casa Civil e foi um horror, e ela sabia de tudo. Esses jornais recebem noticias petralhas ou qual a fonte ?
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