Ora gentes, que bobagem

Por Giulio Sanmartini - Prosa&Política
O senador (PTB-DF) Jorge Afonso Argello, conhecido pelo apelido de Gim Argello (1961), começou sua carreira “criminal” quando ainda era deputado distrital (PTB-DF).

Em dezembro de 2010, já senador, estava sendo investigado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), como suspeito em dois inquéritos da participação em apropriação indébita, peculato, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e fraudes em licitação, crimes cometidos quando anda era deputado.

Surge agora outra patifaria do senador líder do PTB. Argello reuniu aliados políticos, servidores públicos e amigos para uma churrascada. O rega bofes foi em outubro de 2009 e custou a magnífica soma de R$ 7.360,00. Calculando que a partir de 1° de fevereiro de 2011, o salário mínimo, descontados 7,65% de Previdência Social, será de R$ 503,00, Argello em sua festinha gastou o que um trabalhador levará 15 meses para receber.

Tudo estaria bem se o senador pagasse a despesa de seu bolso, mas a dolorosa caiu no colo do contribuinte, pois o safado lançou mão ilegalmente da verba indenizatória.

Argello é amigo da presidente Dilma Rousseff, que estava até cogitando em dar-lhe um ministério, mas as acusações no STF levaram-na a pensar melhor. Pode-se até pensar que Dilma nada soubesse sobre as trapalhadas de seu amigo. Mas esse fato torna-se uma bobagem, quando se toma conhecimento que não há dúvidas sobre o que aconteceu com uma conta do ministro do Turismo, Pedro Novais, antes de fazê-lo ministro a presidente sabia de suas falcatruas com a verba,a indenizatória e mesmo assim o nomeou.

Há uma diferença entre o peculato do senador com a do ministro. Argello usou dinheiro público para pagar um churrasco, isto é, a carne forte, e Neiva lançou mão para pagar a carne fraca, pois com o dinheiro da mesma fonte, pagou o motel onde ofereceu uma grande putaria.

Um comentário:

Anônimo disse...

Brasilia é um nojo só!Alvorada ,Senado,tudo é nojento!
Gostaria que acontecesse um terremoto e levasse aquela cidade pro fundo do abismo, com todos os politicos dentro.