Agora, o mensalão volta a azucrinar Lula.

Lula é denunciado por usar máquina pública para promoção pessoal e favorecer Banco BMG

Por Jorge Serrão - Alerta Total
O espectro do Mensalão volta a rondar Extalinácio, mas a grande mídia amestrada minimiza a notícia nas primeiras páginas de seus jornais. Teve repercussão no exterior e na internet, mas muito pouca por aqui, a notícia de que o Ministério Público Federal no Distrito Federal, no último dia 31 de janeiro, entrou com uma ação de improbidade contra o ex-presidente, e ainda pediu o bloqueio de seus bens.

Lula será oficialmente intimado pela 13ª Vara Federal para justificar o mau uso da máquina pública. A corajosa procuradora Luciana Loureiro Oliveira denunciou o antecessor de Dilma por utilizar a máquina pública para realizar promoção pessoal e favorecer o Banco BMG. Junto com Lula, também foi denunciado o ex-ministro da Previdência Social, Amir Francisco Lando. Caso sejam condenados – milagres até acontecem em nossa Justiça -, os acusados podem ter os direitos políticos suspensos; pagar multa; ficar proibidos de contratar ou receber benefícios do Poder Público; além de perder a função pública ou aposentadoria, quando for o caso.

Lula e Lando são acusados de promoção pessoal ilegal. Entre outubro e dezembro de 2004, mais de 10,6 milhões de cartas de "conteúdo propagandístico" foram enviadas aos segurados do INSS com dinheiro público. As cartas informavam sobre a possibilidade de obtenção de empréstimos consignados com taxas de juros reduzidas. No total, foram gastos cerca de R$ 9,5 milhões com a impressão e a postagem das cartas - segundo apurações do Ministério Público e do Tribunal de Contas da União (TCU).

O MPF-DF criticou que a assinatura das correspondências diretamente pelo então presidente da República e pelo ex-ministro da Previdência serviu apenas para promover as autoridades. A denúncia contra Lula ressalta que não havia interesse público no envio das informações sobre o convênio entre o INSS e o banco BMG - única instituição particular apta a operar a nova modalidade de empréstimo naquela época.

A procuradora Luciana Loureiro Oliveira estranhou a rapidez no processo de convênio entre o BMG e o INSS: durou apenas duas semanas, quando o comum é cerca de dois meses. De acordo com a denúncia, depois do envio das cartas, o banco privado teria ultrapassado a Caixa no valor emprestado pela modalidade citada na correspondência.

Por isso, a procuradora suspeita que a primeira fase das negociações entre o BMG e o governo federal em torno do crédito consignado em folha está na origem do mensalão, que Lula sempre negou ter existido. Os pagamentos do PT, em troca de apoio dos partidos da base governista entre 2003 e 2004, foi o maior escândalo do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Agora, o mensalão volta a azucrinar Lula.

2 comentários:

Anônimo disse...

LADRÕES PETRALHAS, CADEIA NELES, POLÍCIA FEDERAL, FORÇAS ARMADAS, JESUS, DEUS, ALGUÊM SOCORRO!!! LUIS/VITÓRIA-ES.

Solange disse...

Algum dia este vagabundo e criminoso terá de ser desmascarado publicamente