PT decide fazer mobilização por absolvição de Dirceu

Agora virou moda dos imorais fazer mobilização a favor de bandidos. Se você quiser se divertir um pouco, vá até o blog do Josias de Souza, e veja essa foto em movimento. Todos eles assopraram a velinha. Foram várias baforadas  em cima do bolo sem sucesso. Quem possuí o mínimo de higiêne não comeria sequer um fatia do bolo microbial. Movcc/Gabriela


A meia-idade, como se sabe, é a fase da vida que vai até os 50 anos, mas que já começa a encher aos 30.

O PT, 31, encontra-se no limiar desse ciclo. Moço precoce, chegou ao poder muito cedo. Aos 25, com a cara já cheia de cronologia, viveu a crise etária dos 40.

Sob Lula, aceitou sem hesitações, em 2005, o convite para viver novas aventuras. Entregou-se às relações plurais.

Experimentou novas posições. Deu preferências às posições ideológicas mais exóticas. Sem limites à perversão, chegou ao mensalão.

Nesta quinta (10), na celebração do 31º aniversário, os principais líderes do PT, cabelos e barbas nevadas, levaram à cena a imagem do amadurecimento.

Digite aqui o resto do postJá não exibem o fôlego de outrora. Mesmo auxiliado por Dilma, Lula não teve sopro sequer para apagar a velinha do bolo. José Eduardo Dutra teve de extinguir a chama com os dedos.

O PT dispõe, porém, do fôlego que interessa às legendas: o poder longevo. Aos oito anos de Lula, somou quatro de Dilma. E sonha com um ciclo de duas décadas.

Sem opositores, o petismo respira a atmosfera favorável com desassombro. Se um gato o desafiasse, o partido iria à briga dando seis vidas de vantagem ao rival.

Por uma dessas ironias que só destino sabe providenciar, a festa da maturidade ocorreu num 2011 em que o STF promete julgar o processo do mensalão.

Antecipando-se à sentença, esse PT destemido já se auto-absolveu. Reconduzido à presidência de honra do partido, Lula discursou para uma platéia eufórica.

Num pedaço de sua fala, o ex-soberano injetou o passado recente no presente festivo:

“A história haverá de mostrar que não houve campanha mais infame contra um partido do que a campanha feita contra o PT em 2005”.

Horas antes, reunidos a portas fechadas, lideranças do PT haviam decidido realizar uma mobilização nacional em favor da absolvição de José Dirceu.

O ex-chefão da Casa Civil de Lula frequenta os autos do Supremo na condição de protagonista. No dizer da Procuradoria, foi o “chefe da quadrilha”.

Assina a peça acusatória o ex-procurador-geral Antonio Fernando de Souza. Embora o tenha nomeado e reconduzido, Lula dá-lhe pouco crédito.

“Quando um companheiro nosso tiver problema, na dúvida, a gente tem que ficar com o companheiro da gente”, disse ele sobre Dirceu e Cia..

O próprio Dirceu participou da reunião em que ficou acertada a mobilização do partido em seu favor. Disse que não há no processo uma mísera prova contra ele.

Antes, em conversa com os repórteres, Dirceu dissera que deseja ser julgado e que não o agrada a idéia de livrar-se da encrenca pela via da prescrição.

Afora a menção ao passado mensaleiro, Lula dedicou-se no discurso ao presente e ao futuro. No primeiro caso, cuidou de grudar-se em Dilma.

Atacou os jornalistas que tentam intrigá-lo com a pupila, realçando as diferenças do governo dela em relação à gestão dele.

Disse esperar de Dilma justamente a novidade. Se fosse para “fazer o mesmo, eu teria pleiteado um terceiro mandato”.

Afirmou que aplaude sempre que falam bem de sua criatura.

Insinuou que perdem tempo os que almejam desconstrui-lo realçando as vantagens de Dilma. “Morrerei feliz”.

Lula declarou que mantém com Dilma laços “indissociáveis”. O “sucesso” da sucessora será também dele. O eventual “fracasso” idem.

Dilma não ouviu o discurso de seu patrono. Chegou atrasada. Recebeu da audiência o mesmo “olê, olá” utilizado na saudação a Lula.

Entre risos, o ex-soberano disse que, ao deixar a Presidência, sentiu-se como cachorro que cai da mudança, meio sem rumo.

Reconciliou-se, porém, com a bússola: "Aqui não tem aposentadoria da política. Se tiver uma boa causa, terá um bom soldado na rua para lutar".

Repisou a tecla segundo a qual vai “continuar andando esse país”. De resto, mirou em 2012, um degrau da escada que leva a 2014.

"É importante que a gente comece a discutir agora o que a gente vai querer para 2012”, afirmou.

Acha que não se deve lançar candidatos de última hora. “Sabemos que não dá certo. [...] Nós precisamos começar já a maturar as alianças que nós precisamos fazer".

Ou seja: vai recomeçar a dança do acasalamento partidário. Algo que deixou de ser um problema para o PT.

Na meia-idade, o partido reage com naturalidade aos contatos grupais. Mesmo quando praticado com parceiros que antes considerava detestáveis.

- Serviço:
Aqui, o áudio do discurso de Lula, na íntegra.

2 comentários:

Anônimo disse...

E´isso o partido da bandidagem protege bandido! Esperar o que dessa gente?

Aliança liberal disse...

O governo Dilma frauda as contas da divida publica.
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O governo está ocultando 703 bilhões na divida interna de 2010,declara que a divida publica é de 1.694 bilhões ,mas o valor real da divida publica brasileira é de 2.394 bilhões de Reais.
Os dados encontram -se na tabela de excel(1) ,clique na aba “2.1”.
Verá a soma da divida
DPF EM PODER DO PÚBLICO como sendo 1694 bilhões e abaixo
DPMFi EM PODER DO BANCO CENTRAL= 703 bilhões
Não precisa ser economista para saber que os títulos em poder do BC também fazem parte da divida. Neste caso, deveriam ser contabilizados no total da dívida interna no relatório divulgado pelo Tesouro à imprensa.

http://www.tesouro.fazenda.gov.br/hp/downloads/divida_publica/divida_publicaTabelas_download_dez10.zip
Nos anos anteriores acontece o mesmo embruste:
http://www.tesouro.fazenda.gov.br/hp/relatorios_divida_publica.asp
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Eu ja sabia desta fraude a tempos vi no site http://www.visaopanoramica.net/tag/divida-externa/
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A midia e a sociedade em geral não sabem desta fraude.
Para fundamentar a denuncia o site que citei anteriormente mais e este http://www.ricardobergamini.com.br/ap/rb/dsdu.html