Ridículo foi plantar feijão no espaço para o apedeuta se promover...

Aí, meu Deus! Lembram desse vexame? É só prá você ficar menos tenso. Um pouco de ridículo petista, sem deixar de lado a "mana" corrupção. Coisas do delírio, que saem da mente de quem passionalmente vive para  falar do tema "EU," sou o máximo. Movcc/Gabriela

A Farsa espacial.

Por  Giulio Sanmartini - Prosa&Política

Os governos petistas, primeiro o de Lula e agora o de Dilma Rousseff, parecem ser um manancial inesgotável de melancólicas e ridículas farsas, estas aparecem em todos o setores e resultam da incompetência irmana à corrupção.

No dia 30 de março de 2006 o Brasil pagou US$ 10 milhões num acordo com o governo russo, para levar Marcos Cesar Pontes do Cazaquistão, a bordo da nave russa Soyuz, rumo à “International Space Station – ISS” (Estação Espacial Internacional).

Dessa forma Pontes, que era tenente-coronel-aviador da Aeronáutica, tornou-se o primeiro astronauta brasileiro e forte cabo eleitoral de Lula, pois serviu-lhe de forte peça promocional na campanha para a reeleição. Ele permaneceu oito dias no espaço de onde fez três teleconferências com o Brasil (sendo que a primeira delas, foi obviamente, com o então presidente Lula) o lançamento de sua aeronave foi transmitido em rede nacional de televisão. Já do ponto de vista da ciência, os resultados foram simplesmente ridículos. Seu grande experimento foi plantar feijão no espaço, num recipiente com algodão como fazem as crianças do pré primário

Todavia ainda tinha mais coisa a caminho, um mês depois de sua façanha e de sua volta triunfal, baixou no coronel o espírito da lisura, da moral e da ética petista. Pois simplesmente pediu passagem para reserva, isso permitirá que ele cobre por palestras e se dedique a atividades na iniciativa privada.

Agora, com sua saída da carreira militar, qualquer participação na Agência Espacial Brasileira (AEB), que foi a responsável pela viagem, terá de ser negociada e remunerada. O único vínculo que Pontes mantém com a AEB, no momento, é o compromisso de proferir “gratuitamente” palestras que já estavam agendadas.

Muito bacana o herói astronauta e cabo eleitoral de Lula, não é mesmo?

Todavia esse lamentável e desbrioso fato não arrefeceu a ânsia espacial brasileira. O país se prepara, para um fato inédito que acontecerá em 2012: pela primeira vez, irá colocar no espaço, a partir do seu próprio solo, um foguete com um satélite a bordo.

Trata-se do Cyclone-4, foguete de fabricação ucraniana que deve ser lançado no ano que vem da base de Alcântara (MA), em uma parceria que começou a ser orquestrada em 2003. Pelo acordo, o Brasil entra com a base, e a Ucrânia, com a tecnologia do foguete.

Muitos especialistas afirmam que é “altamente questionável” sua viabilidade comercial.Uma questão-chave é a capacidade limitada de carga do Cyclone-4: para a chamada órbita geoestacionária, em que o satélite fica a 36 mil km de altitude e parado em relação a um ponto na superfície da Terra, o foguete só consegue levar carga de 1,6 toneladas, o que é considerado insuficiente para muitos satélites de comunicação.

“O programa foi inicialmente proposto como uma empreitada de cunho comercial, e que deveria se sustentar com a venda dos serviços de lançamentos de satélites. Mas sua evolução não corrobora essa hipótese”, disse José Nivaldo Hinckel, coordenador do departamento de mecânica espacial do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).

Nada a acrescentar, pois o contribuinte paga e não bufa. “Quousque tandem…?” (*)

(*) Até quando?…, são as primeiras palavras da apóstrofe de Cícero contra Catilina. A frase completa é: “Quousque Tande, Catilina, abutere patientia nostra?” (Até quando, ó Catilina abusarás d nossa paciência?).

(*) Foto: Pontes na gravidade zero e O Brasil prepara, para 2012, o lançamento no Maranhão de um foguete ucraniano com um satélite. Este é o centro de montagem em Dnipropetrovsk, na Ucrânia, onde está sendo construído o Cyclone-4. (Foto: BBC)