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A secretária americana de Estado, Hillary Clinton, disse nesta terça-feira que um dos filhos do líder líbio, Muammar Kadafi, pode ter morrido nos ataques aéreos da coalizão contra a Líbia. No entanto, Hillary não identificou a origem da informação ou qual filho de Kadafi foi morto.
Em declarações à rede americana ABC, Clinton destacou que "não há evidência suficiente" para confirmar a morte do filho do ditador.
Nesta terça, ocorreu o quarto dia de ataques aéreos da coalizão contra a Líbia, envolvendo forças americanas, britânicas e francesas, e Clinton disse que se o filho de Kadafi morreu, não foi atingido pelas forças dos EUA.
Líbia: de protestos contra Kadafi a guerra civil e intervenção internacional
Motivados pela onda de protestos que levaram à queda os longevos presidentes da Tunísia e do Egito, os líbios começaram a sair às ruas das principais cidades do país em meados de fevereiro para contestar o líder Muammar Kadafi, no comando do país desde a revolução de 1969. Mais de um mês depois, no entanto, os protestos evoluíram para uma guerra civil que cindiu a Líbia em batalhas pelo controle de cidades estratégicas.
A violência dos confrontos entre as forças de Kadafi e a resistência rebelde, durante os quais milhares morreram e multidões fugiram do país, gerou a reação da comunidade internacional. Após medidas mais simbólicas que efetivas, o Conselho de Segurança da ONU aprovou a instauração de uma zona de exclusão aérea no país. Menos de 48 horas depois, no dia 21 de março, começou a ofensiva da coalizão, com ataques de França, Reino Unido e Estados Unidos.
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