Não resolvem o mosquito da dengue, mas se intitulam os salvadores do planeta...


O PARTIDO DA LOROTA

Por Franklin Jorge, jornalista e escritor
Parece até conspiração de jornalistas e blogueiros a vanguarda de críticos ao governo do Partido Verde, que aqui “desbotou” e manchou uma crônica planetária de defesa da sustentabilidade e da ecologia geográfica e humana. Aqui, a malandragem impera e domina, desde que o partido perdeu a virtude nas mãos de tantos leguelhés desinformados, transformando-se em mero trampolim de arrivistas empedernidos.

É o partido da prefeita Micarla de Souza que, como os demais membros dessa trupe de loroteiros, acolheu um credo que não conseguiu entender nem assimilar, de proteger o planeta e de agir agora produzindo recursos para as gerações futuras. Noutras palavras, preservando o que sobrou de vida saudável e alvissareira.

Compõe, o PV, o baixo clero da política paroquiana que, por um desses surpreendentes golpes de sorte, obteve o comando da única prefeitura regida pelo partido em todo o país. Um verdadeiro espelho do que não devia ser a militância pevista, aqui entregue a um varejo decepcionante. São tantos os arrivistas que não se pode pensar no PV senão como um partido de aluguel. De um “partido de aluguel” – vendido à inércia e à inépcia.

Natal tem sido muito complacente com essa trupe de mambembes que em apenas alguns poucos meses passou do ridículo ao caos, fazendo de Natal uma terra inóspita e fedorenta. O lixo, sob o governo do Partido Verde, tem se derramado sobre a cidade que havia muito não via gestores a um tempo tão incapazes e irresponsáveis, a ponto de botarem em risco o futuro da agremiação que precisa ser desinfetada e encaminhada para o trabalho e as realizações. E, como fruto inequívoco dessa alienação gestora, a proliferação de uma verdadeira pandemia propagada pelo mosquito de dengue que faz de Natal, sob o governo de Micarla de Souza e do Partido Verde, um campo minado…

Ora, não há em todo o Partido Verde do RN nenhum nome sequer que tenha alguma vez na vida mantido relações com um pé de coentro. É uma gente que não tem nenhuma crônica ou militância nesse sentido e todos - todos, sem exceção – jamais souberam da filosofia preservacionista que norteou a criação e a pratica desse que não é um partido comum, mas, como todos sabem, uma filosofia de vida mais que um partido político; uma maneira de estar no mundo, pugnando pelo bem-estar de todos e do planeta em particular. Aqui, não souberam sequer manter uma cidade limpa…

Ah, teve sim, o Kalasans Bezerra, que se empavonou de ambientalista e andou chutando portas para se fazer notar, anos atrás, numa defesa retórica e oportunista do rio Pitimbu, como que se preparando para fazer parte do PV e seu discurso “da boca para fora”. Tal defesa deu-lhe o mote e a oportunidade de aparecer, vociferando, nas páginas dos jornais, contra os destruidores da natureza. Era tudo uma jogada, nada mais, para dar aparente legitimidade a interesses pessoais que se revelaram naquele fatidico episódio dos “espigões de Ponta Negra”, quando Kalasans defendeu o indefensável e acabou sendo defenestrado do cargo de secretário do Meio Ambiente- lembrai-vos, leitor…

Porem a fila andou e, já no papel de secretário de Meio Ambiente, Kalasans defecou na pia e fez aquele papelão que todos sabem, quando o assunto diz respeito aos famigerados “espigões” de Ponta Negra… O escândalo o detonou do cargo, mas Micarla achou por bem dar-lhe um consolo que ele também está estragando com a sua raivosidade e inveja contumaz que o faz detonar os colegas em detrimento da coletividade. E agora, por ultimo, Kalasans já está enrascado noutra trapalhada que vai dar muito o que falar…

Eu nunca acreditei no Partido Verde, ao saber de quantas nulidade se fez, aqui em Natal, esse partido que perdeu o bonde da história, ao transformar-se em objeto de repúdio e chacota pública na figura dessa prefeita cheia de rompantes e palavrório. Um partido que tem devastado o verde e desmentido, na pratica, o seu próprio ideário filosófico.

E, não quero botar um ponto final neste artigo sem copiar aqui a mesma pergunta que me fez, por e-mail, um leitor desta publicação:
Você acreditaria num partido que tem como “presidente de honra” o Rivaldo Fernandes?

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