Mesmo entendendo que os homossexuais não devem sofrer discriminação, bispos não reconhecem união entre pessoas do mesmo sexo como equivale à família
José Maria Mayrink, enviado especial - Estado de São Paulo
APARECIDA (SP) - A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) aprovou pela manhã, durante sua 49ª Assembleia Geral, reunida em Aparecida, uma nota na qual estranha que o Supremo Tribunal Federal (STF) tenha se pronunciado sobre a união homoafetiva, de parceiros homossexuais, porque, em sua avaliação, o exame da matéria caberia ao Legislativo e ao Executivo.
Os bispos brasileiros reafirmam que, conforme a doutrina da Igreja Católica, o casamento entre homem e mulher devem ser a base da família, instituição que precisa ser reconhecida e valorizada. A nota da CNBB afirma que as pessoas que manifestam preferência pelo mesmo sexo não podem ser discriminadas, mas insiste que a união entre homossexuais não equivale à família.
De acordo com o STF, os casais homossexuais têm os mesmos direitos e deveres que a legislação brasileira estabelece para os casais heterossexuais. A decisão, que foi aprovada unanimemente na última quinta-feira, 5, abre caminho para que o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo seja permitido e as uniões homoafetivas passem a ser tratadas como um novo tipo de família.
O julgamento do STF torna praticamente automáticos os direitos que hoje são obtidos com dificuldades na Justiça e põe fim à discriminação legal dos homossexuais. Considerada histórica, a decisão do STF é contestada tanto pela Igreja Católica quanto por juristas.
4 comentários:
Pela 1ª vez concordo com a CNBB, isso aí é uma atrocidade da GAYSTAPO!! Chega!
Será que esse clubinho de urubus, finamente, está percebendo que petralha não presta?
A cnbb é uma desgraçada entidade maldita.
N fez nada pra impedir, e fizesse teria que retirar os gays que há dentro das dioceses!!
Essa é a verdade.
Ninguém que seja honesto suporto esses bispos vermelhos.
Vejam esse vídeo sobre o posicionamento do Pr. Daniel Sampaio a respeito da decisão do Supremo Tribunal Federal sobre a sua validação da união homoafetiva como entidade familiar, abaixo:
http://www.youtube.com/watch?v=WIf1-qsVQ7g&feature=youtube_gdata_player
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