O exercício do Direito Criativo. Ou: Darwinistas com o cabelo, ao menos ele, em pé!

A evolução do "regalo".
Cuidado poetas! Esse encantamento pelo orgão sexual “plus”, um regalo, um “bônus da natureza”, já foi enaltecido pelo poeta do “sêmem derramado”. Aquele que conseguiu entrar dentro de sí próprio, e vislumbrou em encanto sutil, o labirinto do “regalo”. Quanta poesia podre de chique! Movcc/ Gabriela


O exercício do Direito Criativo. Ou: Darwinistas com o cabelo, ao menos ele, em pé!
Por que se falou tanta bobagem ontem no Supremo? Porque os ministros tinham de abandonar a lei — já que ela é mais explícita do que as revistinhas suecas de quando eu era garoto (e não havia Internet pra ver sacanagem) — e se agarrar a alguma coisa. Então se optou, com freqüência, pela poesia. Começou com o relator, o poeta Ayres Britto, afirmando que o órgão sexual é um “plus”, um “regalo”, um “bônus da natureza”. Alguns cronistas da imprensa acharam isso lindo a mais não poder. Qualquer admirador de Darwin, ao ler essa batatada, fica com o cabelo, ao menos ele, em pé!

O que se viu ontem no Supremo foi o exercício de um novo tipo de direito: o chamado “Direito Criativo”. Eis uma disciplina que precisa começar a ser ministrada nas faculdades. Pode ficar a cargo de alguns figurões da OAB com especial predileção pela  invenção.

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