TODOS IGUAIS? SÓ NA CABEÇA DO MENINO MALUQUINHO

Strauss-Kahn ex-chefe do FMI, que ontem foi formalmente indiciado por suposto estupro, com possibilidade de ser condenado por 25 anos de prisão, enquanto aqui, neste país da impunidade, bandidos "cinco estrelas" atuam desavergonhados como autoridades e ainda são chamados de excelência. Não dá para comparar o rigor da leis de outros países com essa esbórnia que estamos vivendo desde 2003. Movcc/Gabriela

A Revolução Francesa (1789), foi movida pelo dístico que havia sido criado anos antes por Jean-Jacques Rousseau (1712/78), Liberdade, Igualdade, Fraternidade (“Liberté, Égalité, Fraternite”) que a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão (1795) o definiu da seguinte forma: A liberdade consiste em poder fazer tudo que não ofenda a liberdade de outrem. Igualdade significa que a lei é igual para todos e que estão abolidas as diferenças pelo nascimento ou condição social. Finalmente a Fraternidade consistem em não fazer aos outros aquilo que não gostaríamos que nos seja feito.

A importância que esses postulados trouxeram para humanidade foram tais que, para a maioria dos historiadores, a Revolução Francesa, passou a marca o final da Idade Moderna e o início da Contemporânea.

O principio de “todos serem iguais perante a lei” acabou com uma aristocracia de punhos de renda e florete dourado.

Mas o Brasil desde 2003, criou-se uma nova aristocracia que vive acima da lei, numa escandalosa impunidade. A aristocracia petista. No lugar do punho de rendas usa demagogicamente um macacão de trabalhador, e o florete dourado foi substituído pelas chaves dos cofres públicos, onde se fartam.

Antonio Palocci, mais uma vez foi flagrado em negociatas mas o governo resolveu blindá-lo e ele continua como titular, no ministério da Casa Civil.

O fato da Constituição da República Federativa do Brasil de 05 de outubro 1988, dizer em seu Art. 5° que “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade”, permitiu, nesses dias do escândalo da multiplicação, ao caseiro Francenildo Costa (*) a pergunta: “Por que ele não explicou de onde veio o dinheiro? Na minha época eu tive que explicar”.”

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