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A reação ao nome do embaixador Celso Amorim para a Defesa foi ruim particularmente no Exército, que teve uma relação difícil e conflituosa com um outro ministro da Defesa pinçado da carreira diplomática: o embaixador José Viegas, que ocupou a pasta no primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, informa reportagem de Eliane Cantanhêde e Claudia Antunes publicada na Folha desta sexta-feira (a íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
Oficiais que trocaram telefonema na noite de quinta-feira (4) criticaram a escolha de Amorim e um deles foi bem claro em conversa com a Folha: "Desde quando diplomata gosta de guerra? É como botar médico para cuidar de necrotério. Parece brincadeira".
Ex-ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim assumirá o Ministério da Defesa no lugar de Nelson Jobim
Apesar do temperamento duro de Jobim, ele tinha boa relação e o respeito dos comandantes e dos oficiais-generais (os de maior patente) das três Forças, que reconheciam nele um aliado para reivindicar programas e para reduzir o que consideram "preconceito" do governo de esquerda contra os militares.
A presidente Dilma Rousseff convidou o ex-ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, a assumir a pasta depois de uma rápida reunião na noite de quinta-feira, quando o ministro Nelson Jobim entregou sua carta de demissão
Amorim aceitou, mas a posse ainda não foi marcada. Ele fez parte da equipe ministerial do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, quando ocupou o ministério das Relações Exteriores.
Um comentário:
espero alguma reação das forças armadas, mesmo porque a população honesta sempre estará ao lado da gloriosa FFAA.
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