Amorim vetou contato com exilados de Cuba nos EUA
DE BRASÍLIA
A gestão do então chanceler do governo Itamar Franco (1992-1994), Celso Amorim, hoje ministro da Defesa, proibiu que a Embaixada do Brasil em Washington mantivesse contato com exilados cubanos e aumentou as grades da embaixada em Havana para impedir invasões, mostra reportagem de Fernanda Odilla e Rubens Valente, publicada na edição deste domingo da Folha.
A íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL (empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
Além disso, expulsou quatro cubanos que invadiram o prédio -dois deles acabaram presos pela polícia do regime.
É o que revelam 636 telegramas confidenciais trocados entre o Itamaraty e a Embaixada do Brasil em Havana, obtidos pela Folha após pedido de desclassificação feito ao Itamaraty e que a partir de hoje são divulgados no Folha Transparência.
Procurado pela reportagem no início da semana passada, Amorim informou na tarde de sexta-feira, pela assessoria, que "o Ministério da Defesa não comentará as informações relativas aos documentos em questão". AQUI
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