Por Josias de Souza - Folha Online
Ao optar pelo apoio a Haddad (2% no Datafolha), os mandachuvas do PT como que isolam a senadora Marta Suplicy (31%).
Noviço em urnas, Haddad entrou em cena graças a um “dedaço” de Lula.
Empurra-a para fora dos trilhos com um peteleco, sem a concessão de uma disputa prévia. Procurada, Marta preferiu não se manifestar.
Reunidos nesta segunda (19), dirigentes do grupo majoritário do PT decidiram apoiar a candidatura do ministro Fernando Haddad (Educação) à prefeitura de São Paulo.
O grupo chama-se Construindo um Novo Brasil. Recebeu esse nome depois do mensalão. Antes, chamava-se Campo Mojoritário.
Integram essa corrente do petismo os figurões da legenda. Entre eles os companheiros Lula e José Dirceu.
Ao optar pelo apoio a Haddad (2% no Datafolha), os mandachuvas do PT como que isolam a senadora Marta Suplicy (31%).
Noviço em urnas, Haddad entrou em cena graças a um “dedaço” de Lula.
O embarque do grupo majoritário no bondinho do ministro é prenúncio de que Lula está na bica descarrilar a locomotiva de Marta.
Empurra-a para fora dos trilhos com um peteleco, sem a concessão de uma disputa prévia. Procurada, Marta preferiu não se manifestar.
Mandou a assessoria informar que continua defendendo as prévias. Coordenador do ex-Campo Majoritário, Francisco Rocha, o Rochinha, dá de ombros:
“Advogo que não haja prévia, pela importância que essa disputa [de São Paulo] tem para o PT.”
Quer dizer: embora se considere um partido de muitos miolos, o PT tem uma cabeça só. Se Lula diz que o candidato é Haddad, às favas com Marta e as prévias.
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