Neste momento em que a grande massa silenciosa finalmente desperta de seu torpor e se dirige às ruas, avenidas e praças para protestar contra o abuso das contas públicas, contra o total descaso do executivo, dos parlamentares e de boa parte do judiciário nacional, que hoje praticam e promovem abertamente toda a sorte de malversações, que se votam aumentos que nada têm a ver com a reposição de custo de vida cumpre lembrar o saudoso belgo-brasileiro Yves Hublet.
Lembramos que em 29 de novembro de 2005, revoltado com o cinismo de José Dirceu, colérico, desferiu bengaladas no mesmo. Preso e libertado, exilou-se na Bélgica, país de seus pais onde ficou até abril de 2010, quando pressentindo a morte se aproximar visitou velhos amigos no Brasil, vindo a morrer de câncer num hospital em Brasília.
Sugerimos que a bengala de Hublet seria um bom símbolo para o movimento de resistência popular neste país. A bengala é o suporte dos trôpegos e dos fragilizados, mas também é a borduna e que pode castigar os injustos.
Compre uma bengala ou improvise uma. Carregue-a para as manifestações.
Lembre do bravo Hublet o gaulês!
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