Por Josias de Souza - Folha Online
O governador petê de Brasília, Agnelo Queiroz tomou uma providência inusitada. De uma penada, exonerou toda a cúpula da polícia civil da Capital da República.
No total, a caneta de Agnelo alvejou 43 delegados-chefes e sete diretores de departamento. Repetindo: de uma tacada, 50 afastamentos.
A providência tem cara de retaliação, tronco de vingança e rabo de intimidação. Mas o governo diz que não passa de ajuste administrativo.
A caneta de Agnelo surtou nas pegadas do vazamento de grampos telefônicos que tonificaram as suspeitas de envolvimento do governador no ‘esportegate’.
As escutas revelam diálogos vadios travados entre Agnelo e o o policial militar João Dias, o delator dos desvios praticados no Ministério dos Transportes.
Quem realizou os grampos? A Polícia Civil de Brasília, mediante autorização judicial. A mesma polícia que agora enfrenta a fúria da caneta de Agnelo.
Como se vê, uma coisa não tem nada a ver com a outra.
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