( foto do dr. da tese do "casco duro") . MOVCC
O governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) acha que a interferência de “forças externas” não definirá os rumos da eleição na capital paulista.
Em entrevista a Marília Gabriela, Alckmin disse que é equivocada a tese segundo a qual “fulano vai eleger cicrano ou beltrano”.
Provocado, o governador foi ao ponto: “O Lula não elege Fernando Haddad. O Geraldo Alckmin não elege tucano.”
Para ele, “ou as lideranças conquistam a confiança do eleitor ou não vão ganhar a eleição. Essa transferência de prestígio é muito pequena.”
A entrevistadora fez cara de dúvida. E Alckmin: a interferência “pesa mais [quando a disputa é] para o mesmo cargo..."
"...É inegavel que o Lula teve peso na eleição da presidenta Dilma. Mas aí não é o presidente indicando prefeito ou o governador indicando prefeito. É o mesmo cargo. É diferente.”
Na teoria de Alckmin, “o povo separa muito bem o que é município, o que é Estado e o que é governo federal.”
Recolheu exemplos do histórico do seu próprio partido: “Em 92, o PSDB foi muito mal para a prefeitura de São Paulo…”
“…Dois anos depois, [o partido] ganhou o governo do Estado e a presidência da República no primeiro turno...”
“…Em 2006, o [José] Serra foi muito bem, ganhou o governo do Estado. Em 2008, eu não fui nem para o segundo turno para prefeito de São Paulo..."
"...Em 2010, me elegi governador no primeiro turno.”
A transfusão de prestígio de Lula para o novato Haddad é, hoje, o principal pilar da tática de campanha do PT para a disputa de São Paulo.
Em entrevista concedida na noite passada, em Belo Horizonte, o presidente do PT, Rui Falcão, celebrou um dado sem contar de onde o extraiu:
“Na capital de São Paulo, pela primeira vez, Lula e Dilma têm mais influência na decisão de voto do que o governador Alckmin. Nunca tinha acontecido isso na capital.”
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