Espalhem: Chalita é contra a operação na cracolândia. Ou: Chalita decidiu cassar as prerrogativas de Alckmin.

Relembrando essa maravilhosa frase: Há tantos burros mandando em homens de inteligência, que, às vezes, fico pensando que a burrice é uma ciência.
António Aleixo

Espalhem: Chalita é contra a operação na cracolândia. Ou: Chalita decidiu cassar as prerrogativas de Alckmin. Ou ainda: Chalita, que escreveu 7.398 livros, não sabe o que diz

Alguns aproveitam as circunstâncias para expor as unhas. O deputado Gabriel Chalita (PMDB-SP), adepto da “pedagogia do amor”, resolveu pôr pra fora seus punhos de renda. Resolveu entrar numa disputa para ver quem fala mais besteiras sobre a correta ação da Prefeitura e do governo do Estado na cracolândia.

Ele era um dos presentes àquela patuscada promovida pela ONG petista Nossa São Paulo (ver post anterior), aquela, sabem, dirigida pelo Oded Grajew do Lula… Convidado a se manifestar sobre a operação, ele a classificou de “desorganizada” e “desastrosa”. Disse mais:

“Acho que o prefeito [Gilberto Kassab] e o governador [Geraldo Alckmin] deveriam procurar a presidente da República [Dilma Rousseff] e buscar uma decisão real e não midiática. Colocar a polícia num lugar e tirar as pessoas para que elas possam ir para outros lugares é uma ação errada no conceito. A gente vai higienizar essas pessoas, vai jogá-las fora?”.

Como se nota, o amigão do padre acredita que prefeito e governador perderam a autonomia e não devem usar das prerrogativas constitucionais de que dispõem para governar. Ambos teriam, antes, de pedir licença à presidente Dilma Rousseff, a mais nova mulher madura por quem este pensador está a-pai-xo-na-do - intelectualmente falando, é evidente, já que, como revelou a própria Dilma, ela não é, assim, tão romântica…

Os números indicam o sucesso da operação, inclusive com a prisão de dezenas de foragidos. Com uma única traficante, foram encontrados 3 quilos de cocaína, 3,6 quilos de maconha e nada menos de 16 mil pedras. Vocês conhecem os dados. Sem a ação da polícia, ficaria simplesmente impossível separar o consumidor do traficante. Os agentes sociais não teriam nem como atuar na região - a não ser com a concordância dos “chefes” da área, que é o que faziam algumas ONGs picaretas, amigas de traficantes e viciados.

Chalita chama de “midiática” a ação do governo do estado e da prefeitura, mas não a do governo federal, que anunciou hoje que vai liberar, neste ano, em duas parcelas, apenas 1,28% do que disse que pretende investir na cracolândia.

Puxa-saco
Já lembrei aqui que Chalita era impiedosamente ridicularizado pela imprensa quando tucano em razão de suas patuscadas subliterárias e subfilosóficas. A este escriba, como sabem, nunca seduziu… Sua, digamos, “literatura” não chega a ser de auto-ajuda. Eu a classifico como arma de destruição em massa de neurônios. Só não é tão “em massa” assim porque vende muito menos do que dá a entender. Tão logo se bandeou para o “lado de lá”, passou a ser considerado um pensador que tem o que dizer e virou fonte de jornalistas e de colunas de fofoca política. Uma fala sua explica em parte o motivo. Ao comentar a nota baixa que os paulistas teriam dado aos políticos, ele comentou, como se não fosse um deles:

“Essa visão da classe política se deve à idéia de que político mente, político diz uma coisa e faz outra. São Paulo tem uma imprensa que faz o que um político deveria fazer, de entrevistar, de falar com a população”.

Viram? Agora ele é puxa-saco da imprensa e a trata como se fosse uma alternativa aos políticos, o que é uma visão cretina.

Ah, sim: ele ainda está destreinado na linguagem esquerdopata. Indagou: “A gente vai higienizar essas pessoas, vai jogá-las fora?” Chalita é mestre em aprender tudo com as orelhas. Não é assim que se fala. O conceito de higienismo social não compreende “higienizar as pessoas”, o que se faz com sabonete Luz e pasta de dente. A aplicação de uma política higienista compreenderia remover para sempre os viciados de lá, dando um jeito de fazê-los desaparecer socialmente. A medida em curso compreende justamente o contrário: há um centro sendo construído para tratamento.

O que Alckmin fez foi devolver a área ao estado de direito. Mas Chalita é contra. Se é contra, então entendo que queria a área entregue aos traficantes, como estava.

PS - Ah, sim: Chalita vive dizendo por aí que eu o critico a pedido de Serra. Que coisa! Até parece que eu preciso de alguém para me ajudar a entender as tolices que ele diz. Reitero o pedido. Espalhem que Chalita é contra a ação da PM na cracolândia.
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Comentário:
O Brasil fica cada vez mais empobrecido intelectualmente e moralmente quando acordamos de que há idiotas demais palpitando e aconselhando o Prefeito de São Paulo e o Governador a fazer consulta à dolorosa ignorância que, apenas reside sua massa física naquele Palácio. Perambula com seu dedo em riste, sem gastar seu único neurônio. Enfim, quando se pensa na dupla Lula/Dilma como supremas inteligências para determinados indivíduos, podemos imaginar o quanto essas pessoas estão abaixo do "bumbum"da cobra no quesito inteligência e cultura. Movcc/

Encerro meu comentário, e relembro essa maravilhosa frase: Há tantos burros mandando em homens de inteligência, que, às vezes, fico pensando que a burrice é uma ciência.
António Aleixo

Um comentário:

Anônimo disse...

precisamos mesmo fazer uma higienização dos politicos do brasil.
porque imbecis como esse chalita, e ladrões como a petralhada e seus satelites, tem que desaparecer mesmo.


cusp...cusp...cusp...