Sem que situação na BA esteja definida, associações policiais de 8 estados e do DF ameaçam paralização para pressionar parlamentares a aprovar PEC 300
Bruno Huberman, Gabriel Castro e Marina Pinhoni - VEJA
Soldados do Exército observam manifetação de policiais militares em greve que desde a semana passada ocupam a Assembleia Legislativa da Bahia (Marcello Casal Jr./Agência Brasil)
No dia em que a paralisação dos policiais militares na Bahia completa 10 dias, o episódio ganhou um novo capítulo: os grevistas desocuparam o prédio da Assembleia Legislativa do estado e os líderes do movimento foram presos. Ainda assim, não há informações oficiais de que a greve tenha chegado ao fim. A situação da Bahia ganhou contornos graves com a onda de crimes que se espalhou pelo estado desde o anúncio da paralisação: foram mais de 130 mortos desde a semana passada. Mas as greves de PMs não são novidade no Brasil. E começam a se tornar cada vez mais frequentes. No Pará, a paralisação de 18 de janeiro durou apenas 24 horas, mas causou bastante apreensão. No começo do ano, foi a vez dos policiais civis e militares do Ceará cruzarem os braços.
Calcados nesses movimentos, associações policiais de todo o Brasil superaram suas divergências ideológicas (já que muitas são aparelhadas por partidos políticos) e ameaçam parar o país em torno de um objetivo comum: a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 300/2008, ou apenas PEC 300. Nesta quinta-feira, no Rio de Janeiro, uma assembleia com representantes de várias organizações nacionais definirá se os policiais fluminenses também interromperão os trabalhos. O objetivo seria nacionalizar as paralisações e pressionar os parlamentares. Texto completo aqui
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