Amiga da presidente Dilma Rousseff desde a década de 1960 e sua colega de prisão , a nova ministra Eleonora Menicucci, 67, promete defender a liberação do aborto à frente da Secretaria de Políticas para as Mulheres. Pois bem, veja o que ela afirma em entrevista à Folha:
"Me relaciono com homens e mulheres e tenho muito orgulho de minha filha, que é gay e teve uma filha por inseminação artificial." Dona Eleona, é indecente demais na sua idade, levar à imaginação da população brasileira a "estética" de seus relacionamentos, compreendi que íntimos. A multiplicidade de seus movimentos sexuais pouco interessa. Reserve-se, minha senhora! Leiam abaixo, o que diz o Bispo d.José Benedito Simão. MOVCC
Presidente da Comissão da Vida da CNBB em SP, d. Simão ataca Eleonora
Chico Siqueira, especial para o Estado
O bispo de Assis (SP), d. José Benedito Simão, presidente da Comissão pela Vida da regional Sul 1 (Estado de São Paulo) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), disse ao Estado que a nova ministra da Secretaria de Política para as Mulheres, Eleonora Menicucci, "é uma pessoa infeliz, mal-amada e irresponsável", que "adotou uma postura contra o povo e em favor da morte" ao defender o aborto em declarações dadas à imprensa. Informada, a ministra não quis comentar as críticas feitas pelo bispo.
"Recebo com muita indignação as palavras da nova ministra, cuja pasta tem uma grande responsabilidade em favor da vida da mulher", afirmou d. José – para quem a ministra abriu uma polêmicas que pode criar um confronto entre Igreja e governo. "Ela é infeliz, mas ninguém precisa ficar sabendo. Seu discurso mostra que ela pode estar reabrindo feridas que estavam cicatrizando", disse ainda o bispo, referindo-se aos debates ocorridas no fim do governo Lula sobre aborto no Programa Nacional de Direitos Humanos 3 (PNDH-3). "Ela tem obrigação de apresentar programas que gerem vida, e não morte. Deve falar em defesa da mulher, em defesa da vida, mas se posicionou a favor do homicídio, ao defender o aborto", protestou.
O bispo também reclamou das declarações da ministra sobre as preferências sexuais de sua filha, afirmando que ela "deveria tomar mais cuidado para não dar mau exemplo para nossos adolescentes".
Panfletos. D. José, de 61 anos, ficou conhecido em janeiro de 2010, quando divulgou panfletos chamando Lula de "novo Herodes", por levar adiante o PNDH 3. Os panfletos voltaram a circular em outubro, em plena campanha presidencial de segundo turno, mas foram apreendidos em uma gráfica do Cambuci, em SãoPaulo. A gráfica informou que a encomenda lhe fora feita pela diocese de Guarulhos.
Em outro trecho da entrevista de ontem, o bispo de Assis disse que vai seguir de perto os pronunciamentos da ministra. "Vamos acompanhar seu trabalho. Se os discursos forem nessa mesma linha (de defesa do aborto), vamos tomar algumas medidas de protesto, que podem ser panfletos ou manifesto público", acrescentou. E concluiu dizendo que "foi uma escolha infeliz do governo de Dilma", que poderia ter escolhido "uma pessoa mais responsável e equilibrada, mas colocaram essa pessoa para reacender temas polêmicos e complexos e reabrir feridas que estavam se fechando".
2 comentários:
Também sou contra o aborto, mas é fato inconstestável que a legislação brasileira não impede mulheres ricas de abortar em "clínicas especializadas" nem impede as mulheres pobres de abortar por meios perigosos à sua saúde. Sou a favor da vida do nascituro, mas também sou a favor da vida das gestantes pobres. É uma questão muito complexa. Portanto, concordo com a nova ministra quando ela diz que o aborto é uma questão de saúde pública. A vida real mostra que é.
Existe pílula anticoncepcional e Não há necessidade de fazer aborto, basta evitar a gravidez.
Postar um comentário