Parida pelo governador Agnelo Queiroz e sustentada pelas estatais de sempre, a Bienal do Livro de Brasília tem a cara do pai e tanta compostura quanto as madrinhas. É compreensível que o companheiro José Dirceu esteja no elenco de palestrantes do “evento literário” que pretende animar as noites da capital entre 14 e 23 de abril. Segundo a programação de estreia, o chefe da quadrilha do mensalão vai discorrer sobre “O fim das utopias e a ditadura do mercado”.
Dirceu deveria aproveitar o tema para contar a verdadeira história do guerrilheiro de festim que caiu na vida para subir na vida. Como tal surto de sinceridade pode dar cadeia, o palestrante provavelmente dirá que só aceitou suspender por uns tempos a luta pela implantação da ditadura do proletariado depois de submetido a atrozes sessões de tortura por carrascos a serviço da elite golpista. Para sobreviver, conformou-se com o ofício de “consultor”.
É por estar sob o jugo da ditadura do mercado, portanto, que Dirceu anda ganhando um dinheirão como facilitador de negócios tramados por capitalistas selvagens. Tão logo recupere a liberdade, voltará a perseguir o paraíso socialista em tempo integral ─ e empunhando um trabuco, se necessário.
Diga o que disser, o palestrante vai embolsar o cachê de R$ 5 mil. É também por isso que Dirceu sempre quis ser Lula. Para contar mentiras, o chefe ganha 40 vezes mais.
PS - Não gosto de fazer nenhum tipo de comentário quando a nota é brilhante. Ok. Tenho verdadeiro horror da palavra " Tremendão " , porque me dá a impressão que é a cafonice materializada, vestida para clamar o mais antigo dos mundos, quando ainda não existia nenhum produto no mercado para o chulé. Assim, é o Zé, o " Tremendão " da politicagem atual. Todos eles revelam esse traço da falta de bom gosto. Além, da malandragem intrínseca na alma, o corpo fala toda a indecência que se expande cada vez mais... Oh, " Koisa" com K.... Canalha! MOVCC/ A feiticeira.
Nenhum comentário:
Postar um comentário