
Castelo de areia – Há ao redor do planeta um sem fim de pessoas elogiando as urnas eletrônicas utilizadas nas eleições brasileiras, mas essa festejada excelência pode desmoronar. Tudo porque professores e estudantes da Universidade de Brasília (UnB) conseguiram violar o sistema das urnas usadas pela Justiça Eleitoral. O fato ocorreu durante de testes públicos feitos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta semana, em parceria com profissionais e estudantes da área de tecnologia da informação.
Durante a simulação, o grupo da UnB conseguiu descobrir quais foram os candidatos votados em determinada urna, mas não identificaram os autores dos votos, ou seja, o sigilo do voto não foi quebrado. De acordo com o TSE, os nove grupos que participaram dos testes receberam o código-fonte utilizado nas urnas eletrônicas, dado que facilitou a atuação dos “hackers” durante o teste, mas que não é liberado para o público em geral.
O presidente do TSE, ministro Ricardo Lewandowski, declarou nesta quinta-feira (22) que os eleitores devem ficar tranquilos em relação ao sistema, considerado confiável. “O objetivo do teste é esse mesmo, ver como aprimorar o sistema. Em uma situação real, seria impossível violá-lo sem o código-fonte”.
De acordo com o secretário de Tecnologia da Informação do TSE, Giuseppe Dutra Janino, o resultado do teste já era esperado e foi uma “contribuição extremamente positiva”. A secretaria informou que o resultado será usado como base para o aperfeiçoamento do sistema eletrônico de votação.
Professor da UnB, Diego Freitas Aranha afirmou em entrevista que conseguiu quebrar o embaralhamento dos votos registrados nas urnas eletrônicas. Aranha disse que durante os testes foi possível montar a sequência dos votos dados por 485 eleitores. Isso significa que o sigilo do voto eletrônico fica comprometido, podendo ser quebrado por quem anotar a ordem dos eleitores.
A alegação de que as urnas eletrônicas são confiáveis é temerária, pois o correto seria o eleitor ter o seu voto impresso, algo que o TSE insiste em descartar. Há em São Paulo casos em que candidatos não conseguiram encontrar os próprios votos nas respectivas seções eleitorais. Há anos, durante o período de campanha, alguns candidatos foram procurados por estrangeiros especialistas em burlar as urnas eletrônicas utilizadas pelo TSE. Dois desses candidatos conversaram com o ucho.info sob a condição do anonimato e detalharam o que lhes foi oferecido. E se alguma palavra pode traduzir a operação, impressionante é a mais adequada.
Um comentário:
Tudo bem que os convidados para atuarem como hackers eram profissionais do mais alto nível, não chamaram qualquer viciado em facebook não...
Acredito porém que exista no lado negro da força, gente com conhecimento e técnicas superiores, e mesmo que não há e os nossos do bem serem superiores, sempre existe as maçãs podres que por um aumento significatico de qualidade de vida se vendem a interesses escusos.
Quem acha que um sistema é totalmente seguro ou é burro ou acha que todos são.
De um lado temos políticos corruptos e poderosos, a teia começa do topo. Do outro temos profissionais capacitados para invadir qualquer sistemas, afinal quem faz o cofre sabe como abri-lo não acha?
Soma 1 + 2 =
Bem o resultado é esta merda de país que não cuida de seus filhos!!
Perdoe a expressão mas a realidade é modafoka e infelizmente temos que aceitá-la.
Para os radicais digo que, admito que este sistema não funciona faz muito tempo(problema não é o sistema, ele poderia funcionar, problema é o fator humano).
Temos que inventar um sistema pra corrigir a falha humana que se não é 100% chega perto...
Brasil é uma grande empresa, onde os donos(nós)não queremos cuidar, e aqueles que pagamos para esta função simplesmente cuida de sua própria empresa, além disso usa a nossa empresa como centro de coleta de investimetos.(--)"
Acorda gente pohha vamo mudar sadroga!
Proteste muito, em qualquer orgão público, mas com educação e inteligência, afinal os seres inferiores são eles, nós somos superiores pois não precisamos roubar para ganhar a vida.
Vc vai a comícios em sua cidade? Arrume amigos, grite e proteste lá, mas não para incitar a violência, mas para pedir direitos e dizer um basta a corrupção.
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