A CNBB,
órgão máximo da Igreja Católica no Brasil, divulgou uma nota
oficial para cobrar a punição dos corruptos. Escreve no texto que a
proliferação da falta de ética na política e na administração pública “chega
mesmo a colocar em xeque a credibilidade das instituições, que têm o dever
constitucional de combater a corrupção e estancar a impunidade.”
Em conversa
com os jornalistas, o presidente da CNBB, cardeal Raymundo Damasceno Assis, fez
referência a dois temas que ardem nas manchetes: a CPI do Cachoeira e o julgamento
do mensalão.
Sobre a
CPI, disse: “Esperamos que dê em alguma coisa. O Congresso Nacional deve
representar nossa sociedade. Isso é fundamental para que o trabalho dos
deputados e senadores não termine em pizza.”
Sobre a
ação penal do mensalão, com julgamento marcado para começar em agosto,
declarou: “Se a Justiça não cumpre sua missão, isso servirá de estímulo para
outros crimes.”
Observada
pelo ângulo do seu telhado de vidro, a CNBB está coberta de razão. Mal
comparando, dá-se com os políticos e gestores públicos corruptos algo parecido
com o que se passa com os membros da Igreja acusados de pedofilia. Nos dois
casos, grassa a impunidade.
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