Enquanto sua forma física lhe permitiu, a atriz
argentina Isabel Sarli não deixou de aparecer nua, total ou parcialmente, em 29
filmes. Tornou-se a rainha indiscutível do “porno light”, do cinema
erótico, e objeto de críticas e reparos na ultra-conservadora Argentina
dos anos 50 e 60.
Como
atriz, deixou muito a desejar: seus filmes tinham como objetivo central, para
não dizer único, mostrar seu corpo, numa época em que isso era tabu. Os títulos
de seus filmes já dizem tudo: Tentação Nua,Carne, Nua na Areia, Luxúria
Tropical, A Deusa Impura…
Agora aos 77 anos, a presidente Cristina Kirchner
permitiu a Sarli dar a volta por cima nos críticos de outrora, ao designá-la
“embaixadora da cultura popular”. O ex-mito erótico, que também atuou como
stripper em teatros de revista, foi nomeada, por decreto presidencial, como
titular de uma das subsecretarias de governo voltada à cultura.
A presidente, na fundamentação do decreto, derrama-se
em elogios à veterana atriz, que seria “uma verdadeira representante da cultura
nacional, tanto por seus dotes de atriz cinematográfica, como por ser considerada
em sua época um ícone popular e uma figura embémática”. Aqui
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