No
próximo dia 28, em São Paulo, a maior e mais importante cidade do Brasil, não
estará sendo apenas eleito um novo prefeito, escolhido entre José Serra (PSDB)
e Fernando Haddad (PT).
Estará
em jogo, mais que isso, decidir se o PT prosseguirá, ou não, com seu projeto
hegemônico, de “cristinakirchnerização” da vida pública brasileira, de ocupar
com seus quadros todos os espaços possíveis, de tornar difícil, se conseguir, a
vida da imprensa livre, de permanecer no poder custe o que custar, mesmo depois
do mensalão.
Estará
em jogo, em última instância, uma fatia importante da democracia brasileira.
O
tucano José Serra, então, é um novo Messias? É o melhor candidato da história
da República? É um super-herói sem máculas que barrará o avanço dos malvados
vilões da fita?
O
petista Fernando Haddad, por sua vez, seria o demônio personificado? Um
troglodita político que esmagará a porretadas as liberdades públicas, de seu
gabinete no Viaduto do Chá?
Nada disso, é claro
. Serra tem
qualidades que o ódio de seus inimigos não reconhece: enorme experiência, um
saldo muito positivo como secretário do Planejamento do governador Franco
Montoro (1983-1987), como um dos deputados mais ativos da Constituinte, um
senador profícuo, um ministro da Saúde que marcou época, um prefeito efêmero,
mas eficaz, da cidade de São Paulo, um excelente governador do Estado durante
três anos e meio.
Tem
defeitos? Deus sabe que sim: é excessivamente centralizador, não ouve quase ninguém,
deveria ser menos arrogante e ter mais respeito pelos adversários (e, às vezes,
pelos próprios aliados), ostenta um péssimo humor que não ajuda em nada suas
tarefas.
Pesam
contra ele acusações? Sim, pesam, a começar pela tal história do tal Paulo Preto.
Mas não custa lembrar que o PT está há dez anos no poder, há dez anos tem o
Ministério da Justiça, há dez anos manda na Polícia Federal.
Se
trabalharmos com fatos, a pergunta é obrigatória: onde estão as investigações,
ou sequer os indícios de qualquer irregularidade?
Haddad
é um quadro novo, relativamente jovem (além de não aparentar seus 49 anos) e
promissor do PT.
Professor
da USP, bacharel, mestre e doutor e, diferentemente da maioria dos graduados
petistas trabalhou, sim, na iniciativa privada, e ainda mais no setor
financeiro.
Já
está na vida pública há 11 anos, com passagem pela área de economia e
planejamento tanto na Prefeitura de São Paulo como trabalhando com o ministro
da Fazenda, Guido Mantega.
2 comentários:
Realmente. Haddad foi o pior ministro que apareceu nesses últimos tempos.Coma a história de ENEM, fundo do pano é centralizar a transição em provas dos jovens no ministério. Outra coisa é soltar kit gays, como se vê de um mostruário, às escolas é solapar a base da educação.
São assim ações que êm impetrando de forma a jogar a democracia no abismo, porque a ideologia de que se reveste a postura com que se vê agindo, nada mais do que estranha, porém, no fundo, têm-se as intenções colimadas.
O MITO LULA, A ERA DO FASCISMO NO BRASIL
HELIO BICUDO
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=MKhSKE3FkDA
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